Uma mulher perdera seu marido. O pouco que ele lhe deixara foi gasto com os seus funerais. A viúva, a quem restara um filho, precisou trabalhar para ganhar seu sustento.
Certo dia ela recebeu a notificação de uma dívida de alto valor. Lembrou-se de que a dívida fora integralmente quitada, mas não conseguia encontrar o recibo. Então rezou: “Senhor, bem sabes que essa conta foi paga. Se eu não puder apresentar esse recibo, vou ser intimada a pagar de novo essa quantia.”
Poucos dias depois apresentou-se o cobrador e ameaçou processá-la caso a quantia não fosse paga dentro de uma semana. E uma semana depois, quando o cobrador voltou, sem que o recibo ainda tivesse sido encontrado, a mulher começou a entrar em pânico. Mas em seu coração havia uma prece: “Deena Bandhu Deena Nath, Meri Dori Ter Haath”, ou seja: “Senhor dos humildes e dos perdidos, o fio de minha vida está a salvo em tuas mãos.”
Bem nesse momento uma borboleta voejou pelo quarto. O filho da viúva saiu à caça da borboleta, mas ela foi pousar no encosto do sofá e, a seguir, escorregou dali abaixo. O garotinho queria a borboleta e então pediu ao cobrador que o ajudasse a puxar o sofá. Assim que a velha mobília foi afastada, um pedaço de papel caiu ao chão. A viúva o apanhou, e seus olhos se encheram de espanto ao se dar conta de que se tratava do recibo que estivera perdido. Deus havia acolhido sua oração.
E a viúva ergueu uma oração de agradecimento: “Ó Senhor, tu és Aquele que é, e Tuas obras são sempre obras de misericórdia!”
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