16 janeiro, 2011

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Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar.
Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.
Madre Teresa de Calcutá

Felicidade...


"Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade"
Pearl S Buck


"Milhares de velas podem ser acesas de uma única vela e a vida da vela não será encurtada. Felicidade nunca diminui ao ser compartilhada"
Buda


"A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido"
Maxwell Maltz

"Você quer estar certo ou ser feliz?"
Louise L Hay


"A maioria das pessoas é tão feliz quando decide ser"
Abraham Lincoln


"Se você quer ser feliz, seja"
Leon Tolstoi


"Felicidade é como um beijo: você deve compartilhar para aproveitá-lo"
Bernard Meltzer


"Fazer o que você gosta é liberdade, gostar do que você faz é felicidade"
Frank Tyger


"Felicidade é a certeza de que nossa vida não está se passando inutilmente"
Érico Veríssimo


"Quem busca a felicidade fora de si é como um caracol que caminha em busca de sua casa"
Constancio C. Virgil


"A felicidade não está nas coisas, está em nós"
Richard Wagner


"Descrever a felicidade é diminuí-la"
Henri Stendhal


"Felicidade é a única coisa que podemos dar ser possuirmos"
Voltaire

Ostra Feliz Não Faz Pérola


"Ostras são moluscos, animais sem esqueletos, macias, que são as delícias dos gastrônomos.
Podem ser comidas cruas, de pingos de limão, com arroz, paellas, sopas.
Sem defesas - são animais mansos - seriam uma presa fácil dos predadores.
Para que isso não acontecesse a sua sabedoria as ensinou a fazer casas, conchas duras, dentro das quais vivem.
Pois havia num fundo de mar uma colônia de ostras, muitas ostras.
Eram ostras felizes.
Sabia-se que eram ostras felizes porque de dentro de suas conchas, saía uma delicada melodia, música aquática, como se fosse um canto gregoriano, todas cantando a mesma música.
Com uma exceção: de uma ostra solitária que fazia um solo solitário...
Diferente da alegre música aquática, ela cantava um canto muito triste...
As ostras felizes riam dela e diziam: "Ela não sai da sua depressão..." Não era depressão. Era dor. Pois um grão de areia havia entrado dentro da sua carne e doía, doía, doía.
E ela não tinha jeito de se livrar dele, do grão de areia.
Mas era possível livrar-se da dor.
O seu corpo sabia que, para se livrar da dor que o grão de areia lhe provocava, em virtude de sua aspereza, arestas e pontas, bastava envolvê-lo com uma substância lisa, brilhante e redonda.
Assim, enquanto cantava o seu canto triste, o seu corpo fazia o seu trabalho - por causa da dor que o grão de areia lhe causava.
Um dia passou por ali um pescador com seu barco.
Lançou a sua rede e toda a colônia de ostras, inclusive a sofredora, foi pescada.
O pescador se alegrou, levou-a para sua casa e sua mulher fez uma deliciosa sopa de ostras. Deliciando-se com as ostras, de repente seus dentes bateram num objeto duro que estava dentro da ostra.
Ele tomou-a em suas mãos e deu uma gargalhada de felicidade; era uma pérola, uma linda pérola. Apensa a ostra sofredora fizera uma pérola.
Ele tomou a pérola e deu-a de presente para a sua esposa. Ela ficou muito feliz..."

Ostra feliz não faz pérolas.
Isso vale para as ostras,e vale para nós, seres humanos.

As pessoas que se imaginam felizes simplesmente se dedicam a gozar a vida e fazem bem.
Mas as pessoas que sofrem, elas têm de produzir pérolas para poder viver.
Assim é a vida dos artistas, dos educadores, dos profetas.
Sofrimento que faz pérola não precisa ser sofrimento físico.
Raramente é sofrimento físico.
Na maioria das vezes são dores da alma.

Rubem Alves

Quando a tristeza vier,
Tentando afogar-te o ser,
Busca um serviço qualquer,
E deixa o tempo correr.

Pedro Silva
( Psicografia: Chico Xavier)

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"Os BONS e os que se tornam BONS são sempre, e cada vez mais,
AJUDADOS pelos MELHORES que eles.Os MAUS e os que se tornam MAUS são, sempre e cada vez mais, DOMINADOS pelos PIORES que eles."
( Tese desenvolvida por André Luiz no livro "Libertação",
psicografado por Chico Xavier)

Trem da Vida


Há algum tempo atrás, li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem.
Uma leitura muito interessante, quando bem interpretada.
Isso mesmo, a vida não passa de uma viagem de trem, cheia de embarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em outros.
Quando nascemos entramos nesse trem e nos deparamos com algumas pessoas que julgamos que estarão sempre conosco: nossos pais.
Infelizmente, isso não é verdade, em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos no cominho, amizade e companhia insubstituível...
Mas isso não impede que durante a viagem, pessoas interessantes e que virão a ser mais que especiais para nós embarquem.
Chegam nossos irmãos, amigos e amores maravilhosos.
Muitas pessoas tomam esse trem apenas a passeio.
Outros encontrarão nessa viagem somente tristeza.
Ainda outros circularão pelo trem, prontos a ajudar a quem precisa.
Muitos descem e deixam saudades eternas, outros tantos passam por este trem de forma que , quando desocupam seu acento, ninguém sequer percebe.
Curioso é perceber que alguns passageiros que nos são tão queridos, acomodam-se em vagões diferentes dos nossos, portanto somos obrigados a fazer esse trajeto separados deles, o que não impede, é claro, que durante o percurso, atravessemos, mesmo que com dificuldades, o nosso vagão e cheguemos até eles... só que, infelizmente, jamais poderemos sentar ao seu lado para sempre.
Não importa, a viagem é assim, cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperanças, despedidas... porém, jamais retornos.
Façamos essa viagem, então da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com todos os passageiros, procurando, em cada um deles, o que tiverem de melhor, lembrando sempre que em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e provavelmente precisaremos entender, pois nós também fraquejamos muitas vezes e, com certeza, haverá alguém que nos entenderá.
Eu me pergunto se quando eu descer desse trem sentirei saudades... acredito que sim.
Separar-me de algumas amizades que fiz será, no mínimo, dolorido.
Deixar meus filhos continuarem a viagem sozinhos será muito triste, mas me agarro à esperança de que em algum momento, estarei na estação principal e terei a grande emoção de vê-los chegar com uma bagagem que não tinham quando embarcaram... e o que vai me deixar mais feliz será pensar que eu colaborei para que ela tenha crescido e se tornado valiosa.
O grande mistério, afinal, é que jamais saberemos em qual parada desceremos, muito menos nossos companheiros, ou até aquele que está sentado ao nosso lado.
Façamos com que a nossa estada nesse trem seja tranqüila, que tenha valido a pena e que, quando chegar a hora de desembarcarmos, o nosso lugar vazio traga saudades e boas recordações para aqueles que prosseguirem a viagem da vida.

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"O voo mais subline é o da Alma."
Alberto Santos Dumont

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"O exercício do AMOR verdadeiro não pode cansar o coração."
Emmanuel

A vida me ensinou...


A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir; aprender com meus erros.
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.
A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.
Charles Chaplin

Eu Desejo que Desejes

 
Eu desejo que desejes ser feliz de um modo possível e rápido, desejo que desejes uma via expressa rumo a realizações não utópicas, mas viáveis, que desejes coisas simples como um suco gelado depois de correr ou um abraço ao chegar em casa, desejo que desejes com discernimento e com alvos bem mirados.
Mas desejo também que desejes com audácia, que desejes uns sonhos descabidos e que ao sabê-los impossíveis não os leve em grande consideração, mas os mantenha acesos, livres de frustração, desejes com fantasia e atrevimento, estando alerta para as casualidades e os milagres, para o imponderável da vida, onde os desejos secretos são atendidos.
Desejo que desejes trabalhar melhor, que desejes amar com menos amarras, que desejes parar de fumar, que desejes viajar para bem longe e desejes voltar para teu canto, desejo que desejes crescer e que desejes o choro e o silêncio, através deles somos puxados pra dentro, eu desejo que desejes ter a coragem de se enxergar mais nitidamente.
Mas desejo também que desejes uma alegria incontida, que desejes mais amigos, e nem precisam ser melhores amigos, basta que sejam bons parceiros de esporte e de mesas de bar, que desejes o bar tanto quanto a igreja, mas que o desejo pelo encontro seja sincero, que desejes escutar as histórias dos outros, que desejes acreditar nelas e desacreditar também, faz parte este ir-e-vir de certezas e incertezas, que desejes não ter tantos desejos concretos, que o desejo maior seja a convivência pacífica com outros que desejam outras coisas.
Desejo que desejes alguma mudança, uma mudança que seja necessária e que ela não te pese na alma, mudanças são temidas, mas não há outro combustível para essa travessia.
Desejo que desejes um ano inteiro de muitos meses bem fechados, que nada fique por fazer, e desejo, principalmente, que desejes desejar, que te permitas desejar, pois o desejo é vigoroso e gratuito, o desejo é inocente, não reprima teus pedidos ocultos, desejo que desejes vitórias, romances, diagnósticos favoráveis, mais dinheiro e sentimentos vários, mas desejo, antes de tudo, que desejes, simplesmente.

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"Quem me dera pudesse compreender os segredos e os mistérios dessa vida, esse arranjo de chegadas e partidas, essa trama de pessoas que se encontram, se entrelaçam, se misturam e por fim ganham outra direção."
[Pe Fabio de Melo]

Palavras Mágicas



Quais você deve usar ou evitar.

Algumas expressões condicionam especialmente o cérebro e influenciam as ações.
Veja quais você deve usar e quais evitar, segundo as especialistas de neurolingüística Deborah Epelman e Maria Olívia de Almeida:


Ainda - Uma palavra positiva que abre muitas possibilidades.
Por exemplo, na frase "não tenho namorado ainda".
Está implícita a idéia que posso não ter alguém neste momento, mas que isso só é questão de tempo. Mas atenção: evite dizer frases como "com tantos assaltos por aí, nunca fui assaltado ainda".

Tentar - Verbo de má vontade, este. "Não sei, vou tentar", então, é ainda pior.
É quase uma frase declarada de que é possível tentar, mas é difícil conseguir.

Experimentar - Ótimo verbo.
Experimentar inclui ação, curiosidade.
Substitua a frase "vou tentar" por "vou experimentar".
A segunda é muito mais dinâmica.

É difícil - Expressão bloqueadora, paralizante.
Ela retira a energia necessária para a ação.
Troque pela expressão "é desafiante" ou "é um desafio".
Essa simples troca pode abrir uma maior possibilidade de sucesso.

Gostaria, queria - Usar esses verbos no futuro do pretérito distancia ainda o objetivo.
Eles devem ser empregados sempre no presente: "Eu quero" ou "eu gosto".

Mas - "A gente só conhece o que uma pessoa realmente pensa da outras depois do 'mas'", diz um ditado americano.
O "mas" suaviza o que foi dito até aquele momento e enfatiza o que vem depois.
O ideal é dizer antes o que desaprovamos.
Por exemplo: "Ela é superficial, mas é inteligente e capaz".

Nunca, jamais, sempre - Expressões que restringem a realidade.
Ninguém pode dizer que nunca fará ou será tal coisa - não controlamos a vida a esse ponto.

Não - O cérebro não registra o não quando acompanhado de uma imagem.
Por exemplo, quando se diz "não pense num gatinho", a primeira coisa que se pensa é justamente num gatinho - o não é simplesmente ignorado.
Por exemplo, pessoas que dizem "não quero gritar igual minha mãe" cada vez que dizem isso têm um flash de milésimos de segundo da imagem da mãe gritando.
O que está sendo reforçado é essa imagem, e não o contrário.
O não só é registrado no cérebro quando é uma negativa simples - o "não quero" ou o "não posso", por exemplo - e quando vem desacompanhado de uma imagem.

O Cesto



Um discípulo chegou para seu mestre e perguntou:

- Mestre, porque devemos ler e decorar a palavra de Deus se nós não conseguimos memorizar tudo e com o tempo acabamos esquecendo!!
Somos obrigados a decorar de novo o que já esquecemos.
O mestre não respondeu imediatamente ao seu discípulo.
Ele ficou olhando para o horizonte por alguns minutos e depois ordenou ao discípulo.

-Pegue aquele cesto de junco, desça ate o riacho, encha o cesto de água e traga ate aqui.

O discípulo olhou para o cesto sujo e achou muito estranha a ordem do mestre mas obedeceu , pegou o cesto desceu os cem degraus da escadaria do mostério ate o riacho, encheu o cesto de água e começou a subir como o cesto era todo cheio de furos, a água foi escorrendo e quando chegou até o mestre já não restava nada.

O Mestre perguntou-lhe:

- Então meu filho, o que você aprendeu??

O discipulo olhou para o cesto vazio e disse jacosamente.

- Aprendi que cesto de junco não segura água.

O mestre ordenou-lhe que repetisse o processo.
Quando o discípulo voltou com o cesto vazio novamente o mestre perguntou-lhe:

- Então meu filho, agora o que você aprendeu?

O discípulo novamente respondeu com sarcasmo:

- Que cesto furado não segura água.

O mestre então continuou ordenando que o disipulo repetisse a tarefa.

Depois da décima vez, o discípulo estava desesperadamente exausto de tanto descer e subir as escadarias porém quando o mestre lhe perguntou de novo:

-Então meu filho o que você aprendeu?

O discípulo olhando para dentro do cesto percebeu adimirado.

- O cesto está limpo!

Apesar de não segurar a água a repetição constante de encher o cesto acabou por lava-lo e deixa-lo limpo.

O mestre por fim concluiu:

- Não importa que você não consiga decorar todas as passagens da Bíblia que você lê, o que importa na verdade, é que, no processo, a sua mente e a sua vida ficam limpas diante de Deus.