27 fevereiro, 2011

Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão...


Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final…
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos.
Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu….
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó.
Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora…
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração… e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora... Soltar... Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor.
Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”.
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa, nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.
Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..

E lembra-te:

Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão...

Fernando Pessoa

Aprendi...


Eu aprendi que ignorar os fatos não os altera;


Eu aprendi que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;


Eu aprendi que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;

Eu aprendi que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;


Eu aprendi que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;


Eu aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.


Eu aprendi que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;


Eu aprendi que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;

Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;


Eu aprendi que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.


William Shakespeare

Aprendiz da vida


Um dia desses, na sala de espera de um consultório médico, percebi, solta entre as revistas, uma folha de papel.
A curiosidade fez com que a tomasse para ler o conteúdo.
Era uma bela mensagem que alguém havia escrito.

O título, interessante e curioso:

“Aprendi”... e dizia o seguinte:

Aprendi que eu não posso exigir o amor de ninguém, posso apenas dar boas razões para que gostem de mim e ter paciência, para que a vida faça o resto.

Aprendi que posso passar anos construindo uma verdade e destruí-la em apenas alguns segundos.

Eu aprendi... Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da vida.

Aprendi que por mais que se corte um pão, cada fatia continua tendo duas faces... e o mesmo vale para tudo o que cortamos em nosso caminho.

Aprendi... Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser... e devo ter paciência.

Mas, aprendi também, que posso ir além dos limites que eu própria coloquei.

Aprendi que preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou ser controlado por eles.

Aprendi... Que os heróis são pessoas que fazem o que devem fazer “naquele” momento, independentemente do medo que sentem.

Aprendi... Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar as coisas.

Aprendi que posso ficar furioso. Tenho direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel.

Aprendi e repasso ao mundo, que jamais posso dizer a uma criança que seus SONHOS SÃO IMPOSSÍVEIS, pois seria uma tragédia para o mundo se eu conseguisse convencê-la disso.

Aprendi que não é o bastante ser perdoado pelos outros... eu preciso me perdoar primeiro.

Aprendi que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.

Eu aprendi... Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas escolhas que eu faço quando adulto.

Aprendi que, numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.

Aprendi que, quando duas pessoas discutem, não significa que elas se odeiem; e quando duas pessoas
não discutem, não significa que elas se amem.

Aprendi que, por mais que eu queira proteger os meus filhos, eles vão se machucar e eu também.

Isso faz parte da vida.

Aprendi que a minha existência pode mudar para sempre, em poucas horas, por causa de gente que eu nunca vi antes.

Aprendi que as palavras de amor perdem o sentido, quando usadas sem critério.

E que amigos não são apenas para guardar no fundo do peito, mas para mostrar que são amigos.

Aprendi que certas pessoas vão embora da nossa vida de qualquer maneira, mesmo que desejemos retê-las para sempre.

Com essa folha de papel eu aprendi que ainda tenho muito que aprender em minha vida.

Com todo meu carinho, para vocês que continuam me ensinando como viver.

A Vida é uma obra de arte! 

Torradas queimadas


Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.
E eu me lembro, especialmente, de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.

Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.
Tudo o que meu pai fez foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geleia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.
E eu nunca esquecerei o que ele disse:
 
"Amor, eu adorei a torrada queimada... só porque veio de suas mãos."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.
Ele me envolveu em seus braços e me disse:

"Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada...''

Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém.
A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas.
E eu também não sou o melhor marido, empregado ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!
 
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
 
Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos os dois a suprir um as falhas do outro.
 
Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando; ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo.
Eu não sei fazer uma lasanha de frios como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu.
Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar e brincávamos juntos durante este tempinho.
Com sua mãe você chorava, pelo shampoo, pelo pentear, etc.
 
A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos.
 
Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes.
 
Não que mais tarde, o dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai, novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.
 
De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos.
 
Então, filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente, com quem dedica o precioso tempo da vida, a você e ao próximo.

Que penso, o grande problema do mundo atual e globalizado é a intolerância pelo ser e o correr incansável pelo ter!”
 
Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas sim, no seu próprio.
 
Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.
 
“As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez ou do que lhes disse, mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.”