02 novembro, 2008

Escola de Bichos...

“Sabedoria é o bem de administrar os talentos que Deus nos deu”
Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Se reuniram e começaram a escolher as disciplinas. O pássaro insistiu para que o vôo entrasse. O peixe, para que o nado fizesse parte do currículo também. O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. O coelho queria de qualquer jeito a corrida E assim foi... Incluíram tudo, mas cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todas as disciplinas. O coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: "Voa, coelho". Ele saltou lá de cima e quebrou as pernas. Não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também. O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, nem cavar buracos. Moral da História: Todos nós somos diferentes. Cada um tem uma coisa de bom.
Não podemos forçar os outros a serem parecidos conosco. Desta forma, acabaremos fazendo com que eles sofram, e no final, não serão nem o que nós queríamos, nem o que eles eram em sua essência. Autor Desconhecido

Interessantes Conceituações...

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu, sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas geralmente, não podia.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.
AMOR é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não... Amor é um exagero... também não. Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tem explicação, esse negócio de amor, não sei explicar...
Crônica de Mário Prata
"Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
Que possamos estar sempre atentos aos sinais e saber o que realmente se faz necessário."

Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior...

A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe. Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior alivia, a inferior culpa; a superior perdoa, a inferior condena...

Supérfluo e Necessário...

Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego. Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição. Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.

Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais. Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.

Uns queriam ter voz bonita; outros, falar Uns queriam silêncio; outros, ouvir.

Uns queriam sapato novo; outros, ter pés. Uns queriam um carro; outros, andar.

Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário (Chico Xavier)

Gratidão...

O homem por de tras do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da montra. Os olhos da cor do céu, brilhavam quando viu um determinado objeto. Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul. - É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?- diz ela. O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou: - Quanto dinheiro tens?Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazer os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse: - Isso dá? Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa. - Sabe, quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu a nossa mãe, ela cuida de nós e não tem tempo para ela. É o seu aniversário e tenho a certeza que ficará feliz com o colar que é da cor de seus olhos. O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um bonito laço, com uma fita verde. - Tome! - disse para a garota. Leve com cuidado. Ela saiu, feliz ,saltitando pela rua abaixo. ..Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem de cabelos loiros e olhos azuis entrou na loja .Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou: - Este colar foi comprado aqui? - Sim senhora. - E quanto custou? - Ah!, falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente. A moça continuou: - Mas minha irmã tinha somente algumas moedas! O colar é verdadeiro, não e? Ela não teria dinheiro para paga-lo! O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu a jovem. - Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar. - ELA DEU TUDO O QUE TINHA. O silêncio encheu a pequena loja e duas lágrimas rolaram pela face emocionada da jovem enquanto suas maõs agarraram o pequeno embrulho. A verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restricões. A gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura. Seja sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém. A gratidão com amor, não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece...

Precisamos um do outro...

Havia uma garotinha que gostava de passear pelos jardins, quando um dia vê uma borboleta espetada em um espinho. Muito cuidadosamente ela a solta e a borboleta começa a voar para longe. De repente ela volta e lhe diz: - Por sua bondade, vou conceder-lhe seu maior desejo. A garotinha pensou por um momento e replicou: - Quero ser feliz. A borboleta inclinou-se até ela e sussurrou algo em seu ouvido e desapareceu subitamente. A garota crescia e ninguém na terra era mais feliz do que ela. Sempre que alguém lhe perguntava sobre o segredo de sua felicidade, ela somente sorria e respondia: - Soltei a borboleta e ela me fez ser feliz. Quando ela ficou bem velha, os vizinhos temeram que o seu segredo fabuloso pudesse morrer com ela. - Diga-nos, por favor - eles imploravam - diga-nos o que a fada disse. A agora amável velhinha simplesmente sorriu e disse: - Ela me disse que todas as pessoas, por mais seguras que pudessem parecer, precisavam de mim! Na verdade... Nós todos precisamos uns dos outros, eu por exemplo preciso de você... do seu carinho e da sua amizade. Não se esqueça: Amizade é sempre querer a pessoa que ama ao seu lado. Amizade não é ocasional, interessada ou pretensiosa. Amizade é para ser constante e para sempre como o amor de Deus é para nós. Quando você ajuda alguém, por mais pequeno que seja, você está liberando felicidade para sua vida. Felicidade implica em ajudar o próximo, se doar.
Se você ainda só quer receber, a tal felicidade nunca lhe baterá a porta.

Atalhos...

Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. Sim, depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar,etc.
E aí mais tarde demora pra entender certas coisas. Demora,também, pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes (aborrecentes) teimosos e dramáticos. E levamos um século para aceitar o fim de uma relação. E outro século para abrir a guarda para um novo amor. Quando, já adultos, demoramos para dizer a alguém o que sentimos. Demoramos para perdoar um amigo. E demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 37 ou 41 anos. Talvez 50 e tal.... Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E só aí a gente descobre que o nosso tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado, no segundo tempo, e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro. Ou fazer tabelas desnecessárias. Quanto esbanjamento. E esquecemos que não falta muito pro jogo acabar... Sim, é preciso encontrar logo o caminho do gol. Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Pois tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade. Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando. Não esperam sentadas, não ficam dando voltas e voltas. E não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela. O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro e veja se ele, realmente, interessa e transmite algum sentimento.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera. Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para degustar um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo.
Paciência para aquilo que vale nossa dedicação. Pra enrolação, um atalho. O maior possível!
Martha Medeiros

A menina do vestido azul ...

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Acontece que essa menina freqüentava as aulas da escolinha local num estado lamentável.
Suas roupas eram tão velhas que seu professor resolveu dar-lhe um vestido novo.
Assim raciocinou o mestre: "É uma pena que uma aluna tão encantadora venha às aulas desarrumada desse jeito.
Talvez, com algum sacrifício, eu pudesse comprar para ela um vestido azul". Quando a garota ganhou a roupa nova, sua mãe não achou razoável que, com aquele traje tão bonito, a filha continuasse a ir ao colégio suja como sempre, e começou a dar-lhe banho todos os dias, antes das aulas. Ao fim de uma semana, disse o pai: "Mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more num lugar como este? Que tal você ajeitar a casa, enquanto eu, nas horas vagas, vou dando uma pintura nas paredes, consertando a cerca, plantando um jardim?" E assim fez o humilde casal. Sua casa ficara mais bonita que todas as outras da rua, e os vizinhos, inspirados naquela casa, se puseram a arrumar as suas próprias moradias. Desse modo, todo o bairro melhorou consideravelmente. Por ali, passava um político que, bem impressionado, disse: "É lamentável que gente tão esforçada não receba nenhuma ajuda do governo". E, dali, saiu para ir falar com o prefeito, que o autorizou a organizar uma comissão para estudar que melhoramentos eram necessários ao bairro. Dessa primeira comissão surgiram muitas e muitas outras e hoje, por todo o país, elas ajudaram os bairros pobres a crescerem e melhorarem. E pensar que tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele simples professor concertar toda a rua, o bairro, nem criar um organismo que socorresse os bairros abandonados de todo o país. Mas ele fez o que podia, ele deu a sua parte, ele fez o primeiro movimento do qual se desencadeou toda aquela transformação. (Gardel Costa) Ao ouvir esta historia, fiquei pensando no poder de um pensamento. Muitas pessoas têm sonhos, que elas mesmas não permitem que sejam realizados. Quantas vezes achamos impossível a transformação de um sistema, de uma realidade, de uma vida? Quantas vezes não nos permitimos sonhar por achar impossível estes sonhos. Os grandes feitos da humanidade partiram também de um pensamento. Todos os grandes ou pequenos movimentos em prol da vida em abundância do mundo partiram de um pensamento aqui e acolá. A frase "sonho que se sonha sozinho é somente um sonho, mas sonho que se sonha junto se torna realidade" reflete isso. Também é isto que Jesus Cristo quer nos dizer em tantas historias que nos contou. Ele não somente sonhou como fez acontecer. Ele disse: "Vocês são o sal da terra e a luz do mundo"...Juntos temperamos e iluminamos melhor. Cada atitude nossa, mesmo que pareça pequena e que não dê frutos instantâneos, é importante e traz resultados. Existem sonhos iguais espalhados pelo mundo inteiro. Que possamos sonhar na certeza de que este sonho pode se tornar realidade. Esta certeza nós temos no próprio Cristo que tornou o sonho da nossa salvação realidade. "E difícil reconstruir um bairro, mas é possível dar um vestido azul". Cleibiana Seibel

As Duas Jóias...

Uma antiga lenda árabe, que um rabino, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos. Certa vez, por imperativos da religião, o rabino empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias. No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados. A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura. Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia? Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão. Alguns dias depois, num final de tarde, o rabino retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos... Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos meninos. Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçosa, respondeu ao marido:- Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.O marido, já um pouco preocupado perguntou:- O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz? - Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora? - É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas! - Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las. - Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las! E o rabino respondeu com firmeza: ninguém perde o que não possui. Retê-las eqüivaleria a roubo! - Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo. - Pois bem, meu querido, seja feito a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos. - Deus os confiou a nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram... O rabino compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Quantas vezes tomamos posse de algo que não nos pertence???
Talvez nossas vidas fossem muito mais calmas se entendêssemos que tudo que temos foi concedido por Deus...

O Bordado...

Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, brincando perto dela, e sempre lhe perguntava o que ela estava fazendo. Ela respondia que estava bordando. Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada, e repetia: - Mãe, o que a senhora está fazendo? Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos. Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava: - Filho, saia um pouco para brincar e, quando terminar meu trabalho, eu chamo você, coloco-o sentado em meu colo e deixarei que veja o trabalho da minha posição, está bem? Mas, com toda aquela curiosidade infantil, eu continuava a me perguntar lá de baixo: "Por que ela usa alguns fios de cores escuras e outros claros?Por que eles me parecem tão desordenados e embaraçados? Por que estavam cheios de pontas e nós? Por que não tinham ainda uma forma definida? Por que demorava tanto para fazer aquilo?" Bem mais tarde, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou: - Filho, venha aqui e sente-se em meu colo; quero lhe mostrar uma coisa. É claro que fui correndo, louco pra ver a sua "obra" acabada. Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia acreditar! Lá de baixo parecia tão confuso e, agora, vendo de cima, vi uma paisagem maravilhosa! Como podia ser? Então, minha mãe me disse: - Filho, vendo de baixo, tudo parecia confuso e desordenado porque você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo... Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito: - Pai, o que estás fazendo? Ele parece responder: - Estou bordando a sua vida, filho. E eu continuo perguntando: - Mas está tudo tão confuso, Pai, tudo em desordem... Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido. Os fios são tão escuros... Por que não são mais brilhantes? O Pai parece me dizer: - Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se, confie em Mim, e Eu farei bem o meu trabalho.Um dia, colocarei você em meu colo e, então, você vai ver o plano da sua vida da minha posição.

Saudades...

Remédios para a alma...

“O amor, quando se revela, não se sabe revelar,
Sabe bem olhar prá você mas não lhe sabe falar,
Quem quer dizer o que sente não sabe o que há de dizer,
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer
Ah, mas se você adivinhasse, se pudesse ouvir o olhar
E se um olhar lhe bastasse prá saber que estou a lhe amar!
Mas quem sente muito, cala, quem quer dizer quanto sente,
Fica sem alma nem fala, fica só, inteiramente!
Mas se isto puder contar-lhe o que já não ouso contar,
Já não terei que falar-lhe porque já lhe estou a falar.” Fernando Pessoa

A arte de viver juntos...

"Conta uma lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, um jovem guerreiro, e Nuvem Azul, a filha do cacique, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo...- Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?E o velho emocionado ao ve-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada... Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte... e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva! Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares...- E agora o que faremos? - perguntou o jovem- Agora,disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre sí pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram as aves... A águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.E o velho disse:- Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure...voem juntos... mas jamais amarrados..."
Lenda dos índios Sioux

Você está pronto para se transformar em uma águia?

A águia tem a maior longevidade de sua espécie. Chega a viver 70 anos e para chegar a essa idade, tem que tomar um decisão difícil. Aos 40 anos, sua unhas compridas e flexíveis, não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta. Seu bico alongado e pontiagudo curva-se.Sua asa envelhecidas e pesadas, em função da grossura das penas, apontam contra seu peito e voar torna-se muito difícil. Então, a águia só tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um processo doloroso de renovação que durará 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto da montanha e recolher-se em seu ninho. Ali, bate violentamente o bico contra pedra até arranca-lo.Após arranca-lo, espera nascer um novo bico para então arrancar as própria unhas. Quando nascem suas novas unhas, passa a arrancar sua pena envelhecidas. E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e viverá então mais 30 anos.Muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.Para continuar a voar um vôo de vitória, devemos ás vezes nos desprender de lembrança, costumes, e outras tradições do passado.Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o valiosos resultado de uma renovação...

Não desista do amor...

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