02 julho, 2011

Quem...


Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só.

Amir Klink

...



Ao darmos a alguém o nosso amor nunca temos a certeza que iremos receber este amor de volta.
Não ame esperando algo em troca; espere para que este sentimento cresça no coração daquele que você ama.
E, se isso não acontecer, esteja feliz por este sentimento estar crescendo em seu coração...

Não espere...




Não espere o dia em que as pessoas mais importantes de sua vida serão tiradas de você, para poder demonstrar o quanto elas significam em sua vida.
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem...

Amor Paterno




Certo dia Carlos foi chamado ao escritório da fabrica onde trabalha.
O chefe lhe diz que recebeu um telefonema de uma loja de Tokyo, no qual o balconista pede para que o pai de Carlos pague 70mil yens o mais breve possível, sob pena de ser feita uma queixa na policia .

Carlos não entende do que se trata. Aos poucos, porém, lembra que seu velho pai esteve naquela cidade semanas atrás comprando um aparelho de surdez. Naquela oportunidade, segundo as palavras do seu velho pai, poderia testar o aparelho durante um mês. Caso gostasse, mandaria o dinheiro pelo correio ou através do banco; caso não o quisesse, deveria devolvê-lo pelo correio.

Ocorre que, segundo aquele telefonema, seu pai só poderia testar o aparelho pelo prazo de uma semana. E o prazo se esgotou há quase um mês. Seu pai, velho e surdo, não entendeu as explicações da balconista, apesar de ter nascido no Japão e estudado neste país.

Carlos vai embora bravo e nervoso de bicicleta para casa. Está nervoso e com a cabeça quente, prestes a estourar. No trajeto da fábrica até sua casa vai pensando numa forma de conversar seriamente com seu pai. Talvez já esteja na hora dele falar algumas "verdades", mesmo que isso o machuque. Afinal, a vergonha que ele passou diante do chefe e de seus companheiros da fábrica foi demais.

Mas, conforme vai se aproximando de sua casa, as lembranças de sua infância vêm a sua mente : sua mãe morrendo de parto quando do nascimento de suas irmãs gêmeas. Sempre foi o seu pai quem se fez de mãe e pai, lavando suas roupas, cozinhando, dando-lhe banho, levando-o para a escola, cuidando dele quando ficava doente e acamado.

O pai era exigente e rigoroso, mas nunca lhe faltou nada na mesa. O tempo passou e Carlos se tornou adulto. Em suma, veio a crise econômica no Brasil. Um dia Carlos teve que ir com sua família no Japão. No início foi duro, mas com o tempo, conseguiu algumas economias. Foi quando resolveu trazer o seu velho pai, que estava doente, surdo e sem ninguém para cuidá-lo.

Quando Carlos foi buscá-lo no aeroporto de Narita (Tokyo), seu coração palpitou e se lembrou do dia de sua formatura no colégio, seu pai de terno e gravata sorrindo e olhando para ele. Agora era a sua hora de retribuir tudo que ele lhe fez.

Desde então, procura não trabalhar horas extras, a fim de voltar mais cedo para casa e levar o pai na garupa de sua bicicleta até o supermercado para fazer compras. Muitas vezes seu pai vai resmungando e reclamando que o filho não lhe dá a devida atenção. Carlos não lhe dá atenção, pois ele também, quando criança vivia se queixando da escola e de seus afazeres.

De repente, Carlos olha ao seu redor e vê que já chegou a sua casa. A luz lá dentro está acesa e tudo parece nebuloso e embaraçado. Só, então, ele se dá conta de que seus olhos estão cheios de lágrimas. Percebe que a sua raiva já passou e que está chorando!

Procura se refazer, pois afinal lá dentro estão a sua esposa, os filhos e seu querido pai. Limpa as lágrimas, dá uma volta pelo quarteirão. Na esquina compra aquela comida que seu pai tanto gosta e minutos depois adentram o apartamento onde está o seu maior tesouro: sua família e o seu velho pai!!!

História é verídica.

O vestido azul




Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Ela freqüentava a escola local.
Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina.

"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola.
Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.

Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?
Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.
Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul.

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?

Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?

Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.

É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.

Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.

Você acaba de receber um lindo vestido azul.

Faça a sua parte.

Ajude-nos a melhorar o PLANETA!