15 abril, 2010

A alma simples - “Pequenos prazeres, grandes recompensas”

Satisfaça a alma primeiro! A Alma é simples e fonte de todo o contentamento. Enquanto você procura uma roupa de grife, e chora por não tê-la em seu guarda roupa, a alma se contenta em te ver com uma roupa limpa, bem passada, pois sabe que o corpo vale mais que a vestimenta. Enquanto você sonha com uma pessoa além do natural, desenha na mente uma pessoa encantada, e chora a solidão do desencontro, a alma se contenta com uma pessoa como você, com defeitos e qualidades, de carne e osso, que possa falar o que você precisa ouvir, e silenciar quando quer desabafar. Enquanto você sonha com aquele super emprego ou cargo público e chora por não passar no concurso ou na seleção, a alma se sente bem em qualquer trabalho honesto que possa te sustentar, que possa trazer alívio para as despesas que não param.
A alma não se aflige por tão pouco… Enquanto você sonha com o amor que não deu certo, e chora o abandono do que nunca existiu, a alma se contenta com essa pessoa que já convive com você, que faz de tudo para te ver feliz e que você ainda não aprendeu a valorizar.
Talvez você ainda só saiba o valor do que se perde, pois a alma valoriza o que conquistamos. Enquanto você se perde em sonhos mirabolantes de riquezas e espera pelo prêmio milionário da Loteria, a alma se contenta com o pouco abençoado pelo suor do seu trabalho e se alegra com o que você pode repartir. A alma é sempre generosa. Enquanto você espera, a alma idealiza, enquanto você luta, a alma incentiva, enquanto você cai, a alma ampara, e quando você desiste, a alma chora, lamenta a ilusão que cega os teus olhos. Durante a noite, quando dormimos e morremos para a vida, ela se ergue em liberdade e mostra onde podemos chegar. Mas, por pura tolice e medo de nós mesmos, achamos que tudo não passou de um sonho, e voltamos para a aflição do dia que poderia ser muito melhor, porque nos afligimos com o que não temos, queremos o que não nos pertence, lutamos pelo que não quer mudar, choramos pelos que não reparam nas nossas lágrimas, e escondemos nossos desejos mais simples, em troca de uma ilusão do mundo. Qual é a meta da sua alma? Pergunte-se. Encare-se. Encontre-se. Pois a alma é simples e quando está satisfeita transforma você em um ser especial, invencível e admirado por ser simplesmente você! Preencha-se!

Ponha os pés com confiança nos caminhos da vida

Nunca perca o bom rumo. Às vezes, você encontra espinhos, lama, pedra, mas tem de prosseguir, ir avante. É a própria vida que manda seguir, plantar, colher, ajudar, suportar e olhar para a frente, para o bem-estar, para a grande paz. Ponha os pés com confiança nos caminhos da vida. Quando você anda com determinação e alegria, os seus intentos se realizam com mais facilidade. Siga no rumo certo. Se vacilar, peça coragem a Deus e, se cair, levante-se. Cada vez que você dá um passo firme, mais fácil fica chegar ao destino. Lourival Lopes

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''Somente quem passa pelo gelo da dor chega à inocência do amor.'' Chiara Lubich (professora italiana)

O Sábio e o Pássaro

Era uma vez, num determinado reino vivia um velho sábio.
Ele era o mais sábio dos sábios e nenhuma questão que lhe fosse levada ficava sem solução. Ele sabia tudo de tudo. Existia nesse reino um rapaz que não se conformava com isso.
Ele não aceitava o fato do sábio conseguir decifrar qualquer enigma, fosse ele qual fosse. Durante muito tempo o plebleu ficou arquitetando uma forma de pregar uma peça no sábio. " Tem que existir uma forma de enganar o sábio.
Ninguém sabe tudo de tudo "... pensava ele. Até que um dia ele descobriu uma forma, a qual nem mesmo o mais sábio dos sábios teria saída. "Colocarei em minhas mãos, levemente fechadas, um pequeno pássaro vivo e perguntarei ao sábio se o pássaro está vivo ou morto.
Se ele responder que está morto, eu abrirei as mãos e o libertarei para o vôo.
Se ele responder que está vivo, eu o apertarei com os dedos e o matarei. O sábio não terá saída. Assim fez. Diante do sábio ele procedeu como acima exposto, perguntando se o pássaro estava vivo ou morto. O sábio olhou bem nos olhos do rapaz e respondeu: "Meu bom homem, a vida desse pásssaro está em suas mãos ". Muitas vezes, por diversas formas, a vida de outro ser está em nossas mãos, cabe a nós a responsabilidade de escolher entre matá-lo ou salvá-lo.

Lili e a sogra - Lenda chinesa

Há muito tempo, uma menina chamada Lili se casou e foi viver com o marido e a sogra. Depois de algum tempo, passou a não se entender com a sogra. Personalidades muito diferentes, Lili se irritava com os hábitos dela, criticando-a freqüentemente. Meses se passaram e Lili e sua sogra, cada vez mais, discutiam e brigavam.
De acordo com a antiga tradição chinesa, a nora tinha que se curvar à sogra e obedecê-la em tudo. Lili, já não suportando mais conviver com a sogra, decidiu tomar uma atitude e foi visitar um amigo de seu pai.
Depois de ouvi-la, ele pegou um pacote de ervas e lhe disse: - Vou lhe dar várias ervas que irão envenenar lentamente sua sogra.
Você não poderá usá-las de uma só vez para se livrar dela, porque isso causaria suspeitas.
A cada dois dias, ponha um pouco destas ervas na comida dela.
Agora, para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e agir de forma muito amigável.
Nunca discuta, e a ajudarei a resolver seu problema, mas você tem que me escutar e seguir todas as instruções que eu lhe der. - Sim, Senhor Huang, eu farei tudo o que o senhor me pedir - respondeu Lili. Lili ficou muito contente, agradeceu ao Senhor Huang e voltou apressadamente para casa, para dar início ao projeto de assassinar sua sogra.
Semanas se passaram e, a cada dois dias, Lili servia a comida "especialmente tratada" à sua sogra.
Ela sempre se lembrava do que o Senhor Huang havia recomendado sobre evitar suspeitas e, assim, controlou o seu temperamento, obedecendo à sogra e tratando-a como se fosse sua própria mãe. Depois de seis meses, a casa inteira estava com outro astral. Lili tinha controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia.
Durante esse tempo, ela não teve discussões com a sogra, que agora parecia mais amável e mais fácil de lidar.
As atitudes da sogra também mudaram, e elas passaram a se tratar como mãe e filha. Um dia, Lili novamente foi procurar o Senhor Huang para lhe pedir ajuda e disse: - Querido Senhor Huang, por favor, me ajude a evitar que o veneno mate minha sogra.
Ela se transformou numa mulher agradável, e eu a amo como se fosse minha mãe!
Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei.
Por favor, Senhor Huang, me ajude! O senhor Huang sorriu e acenou com a cabeça. - Lili, não precisa se preocupar.
As ervas que lhe dei eram vitaminas para melhorar a saúde dela.
O veneno estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar a ela.
Na China, existe uma regra dourada que diz:
"A pessoa que ama os outros também será amada!"
Lembre-se sempre:
"O plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória.
Por isso, tenha cuidado com o que planta!"
''Uma coletânea de pensamentos é uma farmácia moral onde podemos encontrar a cura dos mais diversos males.'' Voltaire