21 outubro, 2008

A Ilha dos Sentimentos...

Era uma vez uma Ilha onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria o Amor e outros...Um dia avisaram aos moradores da Ilha que ela seria inundada! Apavorado, o Amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem. Ele disse: fujam!!! A Ilha vai se inundada! Todos correram e pegaram os barquinhos para irem até um morro bem alto. Só o amor não se apressou...amava a Ilha e queria ficar um pouco mais... Quando já estava se afogando, correu pra pedir ajuda...Vinha vindo a riqueza e ele disse: Riqueza me leva com você? – Não posso, meu barco está cheio de prata e ouro...você não cabe aqui...Passou a Vaidade e o Amor pediu: Vaidade, me leva com você? – Não posso, você vai sujar meu barco novo...Daí, passou a Tristeza e mais uma vez o Amor pediu: Me leva com você? – Ah! Amor! Eu estou tão triste que prefiro ir sozinha...Passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem viu o Amor...! Já desesperado e achando que iria ficar só, o amor começou a chorar... Daí, passou um velhinho e, olhando, falou: Sobe Amor...eu te levo! O Amor ficou tão feliz que esqueceu de perguntar o nome do velhinho!!!Por fim, chegando no morro alto, o amor encontrou a Sabedoria e perguntou-lhe: Quem era aquele velhinho que me trouxe até aqui? – O Tempo! Respondeu a Sabedoria.-O Tempo? Mas por que só o tempo me trouxe até aqui? A Sabedoria respondeu: Só o Tempo é capaz de reconhecer um grande Amor...! O amor mais verdadeiro que alguém tem por você foi demonstrado a muitos anos e permanece até hoje para beneficiar sua vida...O Amor de Deus!

Dor Arquivada ...

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Sou organizada, arquivo minhas dores. Já arquivei muitas. Vez por outra, desarquivo uma... Algumas permanecem arquivadas exclusivamente porque já foram dores, e dores são dores, tenho-lhes o devido respeito. Tenho algumas que nem toco, pois tenho pavor de estragá-las. Deixo-as como estavam no dia do arquivamento, intactas... Tenho muitas dores arruaceiras, escandalosas, dessas que a gente morre de vergonha quando aparecem. Mas é evidente que tenho outras, completamente diferentes, caladas. Dessas não gosto ... Algumas são delicadíssimas, a dor do primeiro amor desfeito, é um bom exemplo. Tenho uma dor bem interessante, eu diria até que, inusitada, uma dor desafinada. Ora, porque da surpresa? Paixão solitária dá nisso, impossível harmonizar... Sem qualquer constrangimento, confesso: tenho uma dor... Isso mesmo... E quem não tem pelo menos uma? A minha dor de cotovelo está na terceira gaveta, já esteve mais acessível mas ainda está lá, É bem grande esse meu arquivo... Tenho até dor em ordem alfabética... É um arquivo, organizado. Quer dizer, mais ou menos... É, eu tenho uma dor instável... Já tentei fazê-la desaparecer, mas é voluntariosa, tem vida própria. Uma vez rasguei-a em pedacinhos, adiantou??? Não... Mal abri a primeira gaveta, lá estava ela, multiplicada... Arquiva-se e desarquiva-se, como e quando quer e, mais,mistura-se com as outras. Apareceu de tanto eu abrir e fechar a gaveta. Difícil lidar com ela. Desisti... O Nome dessa dor é "Saudade..." Resolvi fazer dela uma amiga... Essa dor... vai comigo sempre morar.... (Sandra Falconi)
"Achar que o mundo não tem um criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia."
"Não adianta se preocupar com coisas sobre as quais você não tem controle. Quanto às coisas sobre as quais você tem o controle, faça algo para resolvê-las, em vez de ficar se preocupando." Stanley G. Allyn