16 abril, 2010

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"É triste não ter amigos? Ainda mais triste é não ter inimigos, Porque, quem não tem inimigos, É sinal de que não tem: Nem talento que faça sombra, Nem caráter que impressione, Nem coragem para que o temam, Nem honra contra qual murmurem, Nem bens que lhe cobicem, Nem coisa alguma que invejem..." Voltaire - François Marie Arouet - Filósofo francês

Nunca Deixe de Sonhar

Sonhe sempre.
Nunca deixe de sonhar e você será sempre um vencedor.
Todos nós temos sonhos e ideais grandiosos.
Sonhamos com a vitória, com o sucesso e a realização de nosso projeto de vida. Os nossos ideais são, na verdade, a nossa maior motivação para viver.
Sem sonhos, estamos como que mortos.
Todos nós sem exceção, vivemos pela busca da realização de nossos sonhos. Mesmo que nesse momento tudo o leve a pensar que os seus sonhos parecem impossíveis, não desista deles.
Busque forças dentro de você e você as encontrará, somos pequenos e grandes ao mesmo tempo. Muitos pensadores costumam dizer que somos do tamanho de nossos sonhos.
E isso é uma grande verdade.
Não existem limites para a nossa capacidade de sonhar e, por conseguinte, realizar.
Basta analisar os grandes vultos da história da humanidade para perceber a capacidade imensa do potencial humano. Os grandes realizadores são homens que sonharam alto e acreditaram na realização dos seus sonhos, agindo persistentemente para torná los reais.
Três forças principais, além de outras, foram utilizadas sempre: imaginação, fé e ação. “Se a gente colocar a nossa fé em ação vai dar tudo certo”.
Creia na realização dos seus sonhos e aja, persistentemente, em busca daquilo a que se determinou a fazer.
Isso o fará realizar pequenas ou grandes coisas, dependendo de sua vontade livre e de sua capacidade de colocar os seus planos em ação.

O Poder da Vírgula

Vírgula pode ser uma pausa…ou não. •Não, espere. •Não espere… Ela pode sumir com seu dinheiro. •23,4 •2,34
Pode criar heróis… •Isso só, ele resolve. •Isso só ele resolve
Ela pode ser a solução. •Vamos perder, nada foi resolvido. •Vamos perder nada, foi resolvido
A vírgula muda opinião. •Não queremos saber. •Não, queremos saber.
A vírgula pode condenar ou salvar. •Não tenha clemência! •Não, tenha clemência!

Um Anjo Com Leite

Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa. Sentado no seu carro, ele começou a pedir: - ‘Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo.Farei tudo para obedecê-lo’ Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho: - ‘Pare e compre um galão de leite’. Ele balançou a cabeça e falou alto: - ‘Deus? É o Senhor?’. Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: - ‘Compre um galão de leite’. ‘Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite’. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil… Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido: - ‘Vire naquela rua’. Isso é loucura… - pensou e, passou direto pelo retorno. Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão ele falou alto: - ‘Muito bem, Deus. Eu farei’. Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo: - ‘Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua’. O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se.
-’ Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?’. Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite.
Finalmente,ele abriu a porta… - Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui. Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto: - ‘Quem está aí? O que você quer?’ A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira. - ‘O que é?’. O jovem entregou-lhe o galão de leite. - ‘Comprei isto para vocês’. O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando: - ‘Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite. Sua esposa gritou lá da cozinha: - ‘Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite… Você é um anjo?’ O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos...

Camundongo Angustiado

Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.
Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão. Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera. Foi quando ele se encheu de medo do caçador.
A essas alturas, o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse: “Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo”. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto.
Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar apesar do medo.

O Frio que Veio de Dentro

Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve.
Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.
Se o fogo apagasse – eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.
Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira.
Era a única maneira de poderem sobreviver. O primeiro homem era um racista.
Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então ele raciocinou consigo mesmo: - “Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro.”
E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais. O segundo homem era um rico avarento.
Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida.
Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.
Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou: - “Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?” O terceiro homem era o negro.
Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento.
Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava.
Seu pensamento era muito prático: - “É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem”.
E guardou suas lenhas com cuidado. O quarto homem era o pobre da montanha.
Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou: - “Esta nevasca pode durar vários dias. vou guardar minha lenha.” O quinto homem parecia alheio a tudo.
Era um sonhador.
Olhando fixamente para as brasas.
Nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil. O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mãos, os sinais de uma vida de trabalho.
Seu raciocínio era curto e rápido. - “Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos.” Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis.
A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou. Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse: - “O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro.”

O Granjeiro e o Sábio

Um granjeiro pediu certa vez a um sábio, que o ajudasse a melhorar sua granja, que tinha baixo rendimento.
O sábio escreveu algo em um pedaço de papel e colocou em uma caixa, que fechou e entregou ao granjeiro, dizendo
- “Leva esta caixa por todos os lados da sua granja, três vezes ao dia, durante um ano.” Assim fez o granjeiro.
Pela manhã, ao ir ao campo segurando a caixa, encontrou um empregado dormindo, quando deveria estar trabalhando.
Acordou-o e chamou sua atenção.
Ao meio dia, quando foi ao estábulo, encontrou o gado sujo e os cavalos sem alimentar.
E à noite, indo à cozinha com a caixa, deu-se conta de que o cozinheiro estava desperdiçando os gêneros. A partir daí, todos os dias ao percorrer sua granja, de um lado para o outro, com com seu amuleto, encontrava coisas que deveriam ser corrigidas. Ao final do ano, voltou a encontrar o sábio e lhe disse :
“Deixa esta caixa comigo por mais um ano; minha granja melhorou o rendimento desde que estou com o amuleto.” O sábio riu e, abrindo a caixa, disse :
- “Podes ter este amuleto pelo resto da sua vida.”
No papel havia escrito a seguinte frase: “Se queres que as coisas melhorem deves acompanhá-las constantemente”.

A fábula do Porco-espinho

Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e voltaram a morrer congelados, então precisavam fazer uma escolha: Ou desapareceriam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram.... Moral da História:
O melhor do relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas,
mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro,
e admirar suas qualidades

Procura-se um amigo

Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração.
Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.
Deve ter amor ou então sentir falta de não ter esse amor.
Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Vinícius de Moraes