"Ao acordar e ser recebido por um simples gesto chamado "abraço", pode valer mais que um milhão de palavras''
27 agosto, 2008
O tamanho das pessoas...
Variam conforme o grau de envolvimento...Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta deuma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em queteria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas:A amizade,O respeito,O carinho,O zelo,E até mesmo o amor.Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida,quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha juntocom você. E pequena quando desvia do assunto. Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se colocano lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, masde acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês. Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de umrelacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo. É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e seencolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através decentímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas efrustrações.Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.O egoísmo unifica os insignificantes. Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande......é a sua sensibilidade, sem tamanho... William Shakespeare
Uma História para Refletir
A história de hoje acabou ficando meio longa. Se estiver com pressa, guarde-a e deixe para ler depois. Mas se tiver três ou quatro minutos, acho que vai gostar.
Estou em Cuiabá, fazendo um trabalho com o pessoal do Sicredi daqui – um workshop de dia inteiro sobre o CHA das vendas.
Ao sair do aeroporto, que na verdade fica em Várzea Grande, e já indo para o hotel, passo em frente a uma série de bares e restaurantes que há ali perto – o que me faz relembrar de uma
situação ocorrida muitos anos atrás.
Estava no começo da carreira de palestrante e voltava de uma apresentação no interior do estado. Cheguei ao aeroporto à uma hora da manhã e, como meu vôo só saía às cinco, tinha várias horas para preencher. Contemplando as opções disponíveis, resolvi comer um sanduíche numa das lanchonetes próximas, pois ainda não havia jantado.
O problema é que tinham pagado a palestra em dinheiro, e eu estava com um maço no bolso. Não era exatamente a situação mais confortável à uma da manhã em Cuiabá (ou em qualquer capital brasileira). Por isso, decidi escolher o bar mais cheio, imaginando que, de certa forma, estaria "protegido".
O problema foi arranjar uma mesa. Finalmente, consegui uma, porém era o contrário do que eu queria. Não era na calçada (adoro mesas ao ar livre), e sim dentro do bar, ao lado do balcão. "Bom, pelo menos, serei atendido mais rapidamente, e ali com certeza não vou ter problemas", pensei.
Sentei, exausto (estava realmente cansado), pedi um suco de laranja e notei um hippie com cara de gente boa do outro lado da rua, com uma hippie loira – bonita para alguém naquela situação – com uma criança dormindo no colo. Uns cinco minutos depois, o hippie se levantou, pegou uma tábua de madeira fina repleta de bugigangas penduradas, atravessou a rua e foi vender suas quinquilharias no nosso bar.
Sempre analiso essas situações de venda com atenção, porque acho divertido o processo de observar uma venda "de fora".
Dessa vez, não foi diferente. Só não sabia como isso criaria uma cena que nunca mais esqueceria na vida.
Sentado no fundo do bar, o vi passar em todas as mesas, uma por uma, oferecendo a quem estava sentado seus colares, pulseiras e brincos. Na primeira, começou alegre e descontraído, porém seu semblante e feições foram mudando conforme avançava entre as mesas e ninguém comprava.
Não era bem um olhar de raiva, e sim de frustração melancólica – uma tristeza que visivelmente ia ganhando espaço. Para quem estava olhando de trás da mesa o processo todo, a mudança era
visível. "Desse jeito", cogitei, "não vai vender nada, coitado".
"Sorria", pensava eu.
E foi assim, até chegar à minha mesa. Sua reação ao me ver foi de surpresa. Afinal de contas, era o único de terno e gravata ali.
Ele parou, abriu um sorriso e me perguntou "Posso pedir 30 segundos da sua atenção?". O que podia dizer? Respondi sim, lógico – mais por curiosidade e, admito, também um pouco de pena por um colega de profissão que havia escolhido um caminho esquisito para sua vida.
"Sou pai. Minha filha está dormindo no colo da mãe, que eu amo de paixão, ali na frente do bar. Vendo esses colares e brincos para viver. Vamos de cidade em cidade e assim conhecemos o Brasil e quem sabe o mundo. Hoje, passei o dia vendendo e consegui pagar nossa comida e um lugar para dormir. Geralmente, a esta hora, estamos descansando, mas amanhã é um dia especial. Minha filha faz aniversário e eu queria comprar um pequeno bolo para ela. Algo
simples, mais uma lembrança do que nada. Ela não tem muitos brinquedos, porém coisas assim a deixam muito feliz. E quando ela está feliz, minha esposa e eu ficamos também. Então, hoje fiquei
até mais tarde vendendo. Minha esposa veio junto, pois queria me dar uma força e ajudar. A menina está lá fora. Estava brincando, mas está tarde – não agüentou e foi dormir.
Antes de voltarmos ao alojamento, pedi para minha esposa uma última chance. Achei que neste bar venderia alguma coisa. Passei em todas as mesas, mas está todo mundo muito ocupado,
conversando e se divertindo. Ninguém comprou. Você poderia me ajudar e comprar alguma coisa?", explicou.
O que você diz numa hora dessas? Primeira opção: ele está mentindo. A história é muito boa e ele a conta para todo mundo.
Está me manipulando emocionalmente e aproveitando a característica humana de querer ajudar os outros. O problema com essa opção é: e se ele estivesse falando a verdade? Mesmo que
mentisse, faria diferença? "Maldito cinismo da vida moderna", pensei.
De tanto ver maracutaias, acabamos acreditando que todo mundo é malandro. O coitado aqui, sendo honesto e tentando vender, com uma filha pequena ainda por cima! Comecei a brigar mentalmente comigo mesmo. Seria verdade ou mentira aquela história comovente?
Na dúvida, faço sempre a coisa certa, nessas horas, e sigo minha consciência. Eu não conseguiria dormir depois com qualquer outra decisão que não fosse ajudá-lo. Se estivesse errado em relação à sua inocência... paciência. A minha parte eu fiz corretamente.
Tirei muito discretamente uma nota de 50 do bolso. Dei para ele, escolhendo um colar de 20 reais. Falei para ele ficar com o troco. "Um presente de aniversário para sua filha", disse.
Ele levantou e queria me abraçar. Foi muito engraçado. Ele dava pequenos pulos de alegria. Não queria aceitar o troco de jeito algum. Tive de insistir (se era um pilantra, era muito, muito bom e com certeza merecia o dinheiro!).
Fiquei observando-o voltar. Ele atravessou a rua correndo com os 50 na mão, como um homem que sai para caçar e volta com comida para casa. A esposa abriu um sorriso imenso e, com a criança no colo, beijou o marido. Os três se abraçaram e começaram a conversar. Ele obviamente explicava muito animado o que tinha acontecido. Então, os dois se voltaram para o bar e me viram. Ele fez um sinal de positivo, ela sorriu e pude notar que dizia "obrigada". Sorri de volta, fiz o sinal de positivo e o de que estava na hora de dormir também. Sorriram e saíram pela rua. Sentei constrangido, emocionado, sem saber bem o que fazer ou pensar.
Ali, no meio daquela confusão, uma cena belíssima de pureza quase imaculada tinha acabado de acontecer. Um pai, uma mãe, uma filha dormindo no colo, um palestrante cansado que só queria um sanduíche, um bolo de aniversário... acho que mais ninguém viu.
Estava todo mundo muito ocupado, conversando e se divertindo.
Sempre que passo por aqui, relembro a história e não esqueço dos três juntos indo embora pelo outro lado da rua. Onde estarão? O que terá acontecido? Perdi o colar numa das tantas mudanças que fizemos recentemente, mas as lembranças vão ficar para sempre.
Principalmente de que podemos sempre ajudar. Basta estar aberto, prestando atenção ao que acontece à nossa volta e lembrar que, muitas vezes, algo que é pequeno e sem muita importância para nós pode ser muito valioso para outra pessoa.
Por isso, siga sua consciência. Quando estiver em dúvida, faça o que é certo, e ajude sempre que puder, mesmo que seja à uma hora da manhã e você esteja exausto.
Durma tranqüilo,
Raúl Candeloro
União...
Vida...
Nas lutas diárias da vida, lembre-se de que tudo tem um tempo próprio para se realizar. A árvore mais alta do mundo, um dia foi semente. O mar gigantesco é formado por pequenos rios que despejam suas águas em um encontro marcado. E a hora do relógio é formada por segundos que se juntam para formar o minuto. A casa mais bela e rica, um dia foi apenas projeto. Assim, tudo segue um cronograma e na Lei Divina, nada segue aos pulos ou com privilégios, tudo é pura justiça. Sabendo que o mundo é construído por etapas, que tudo está em seu devido lugar e no devido momento certo, não abandone seus sonhos, não desista de lutar pelo seu crescimento. Refaça seus planos se for preciso , ajuste-o ao momento atual e se agarre com Deus. Acredite na sua força e tenha certeza: você nunca está sozinho. Em nenhum momento os anjos te abandonaram, talvez você não tenha deixado eles se aproximarem, mas eles sempre estão perto de você. Não se assuste com as atitudes das pessoas que te cercam, nem sempre elas estão no seu melhor dia, e todos nós temos o direito de estarmos chateados ou até tristes e sem vontade de falar com ninguém. Isso é passageiro, amanhã o sol volta a brilhar. Portanto, precisamos respeitar cada indivíduo que existe, não crie expectativas com a vida dos outros, você acaba se machucando e fazendo com que as pessoas se sintam responsáveis por atitudes que só você esperava, que você sequer comunicou a pessoa interessada, apenas desejou em seu íntimo. Tudo Tem Seu Tempo! E o seu tempo de plantar é todos os dias, é a cada minuto, pense bem! Semeie amor, distribua sementes de carinho e em breve você irá ter a maior colheita de felicidade que um ser humano pode ter. Nada supera o Amor e que ele seja presença constante em sua vida. Desejo muita "PAZ"!!!!