17 julho, 2011

...

Não...



''Não tiro ninguém da minha vida,
apenas reorganizo as posições e inverto as prioridades.''

Um dia...


Um dia, eu perdoei meu inimigo e fui forte… no outro eu pedi perdão e fui grande.

Um dia, mostrei minhas razões e fui eloqüente… no outro, ouvi meu próximo e fui humano.

Um dia, lutei pela minha causa e fui bravo.. no outro, lutei pela causa alheia e fui gente.

Um dia, batalhei pelo que queria e fui perseverante… no outro, dividi o pão e fui rico!

Um dia, recebi aplausos e fui admirado… no outro, fiz o bem em silêncio e os anjos me aplaudiram.

Um dia, usei a inteligência e fui respeitado… no outro, usei o coração e fui amado!

Quando me dei conta minha vida mudou quando mudei minhas atitudes diante da vida e dos fatos.

Nós bebemos demais...



Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos, fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.

Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar,mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar mais  tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.

Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.

Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

George Carlin

16 julho, 2011

Vida...

O tamanho das pessoas



Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento.

Uma pessoa é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.

É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade, o carinho, o respeito, o zelo e, até mesmo, o amor.

Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você. E pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.

Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.

Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas que se agigantam nas críticas e se encolhem quando estão diante dos olhos que sabem "seus segredos íntimos e suas atitudes covardes fruto de sua própria insegurança.

Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.

Uma pessoa é única ao estender a mão; e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.

O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande...é a sua sensibilidade, sem tamanho...

E ainda dizem que "interferência" é atrapalhar o caminhar do próximo.

Na maioria das vezes é despertar a "coragem e a capacidade" nos covardes e incompetentes.

A esperança está na certeza que estes se rendem diante da própria imagem diante do espelho que se olham a cada dia mais infelizes.

William Shakespeare

Elegância



Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez, por isso, esteja cada vez mais rara e fora de moda: é a elegância do comportamento...
 
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples “obrigado” diante de uma gentileza…
 
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma, nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada...
 
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas pessoas que escutam mais do que falam...
 
E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades, normalmente ampliadas no boca a boca...
 
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas…

Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores, porque não sentem prazer em humilhar os outros…

É possível detectá-la nas pessoas pontuais.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte, antes, quem está falando e só depois manda dizer se está ou se não está...

Oferecer flores é sempre elegante.
 
É elegante não ficar espaçoso demais…

É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o quanto você teve que se desdobrar para o fazer...
 
É elegante não mudar seu estilo, apenas para se adaptar ao outro…
 
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais...

É elegante retribuir carinho e solidariedade...

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição...
 
Sobrenome, jóias e nariz empinado, não substituem a elegância do gesto...

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante…

É elegante a gentileza.

Atitudes gentis falam mais que mil imagens.

Abrir a porta para alguém, é muito elegante.

Dar o lugar para alguém se sentar, é muito elegante…

Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem imenso para a alma...

Oferecer ajuda, é muito elegante...
 
Olhar nos olhos ao conversar, é essencialmente elegante...

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la, é improdutivo…

A saída é desenvolver, em si mesmo, a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigos”… não tem que ter estas coisas…
 
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la…

Educação enferruja por falta de uso…

E um detalhe: não é frescura.
 
Martha Medeiros

Cartas...


Cartas de amor são escritas não para dar notícias,
não para contar nada,
mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel.

Rubens Alves

15 julho, 2011

...


O Pessimista se queixa do vento,
o Otimista espera que ele mude e o Realista ajusta as velas.

14 julho, 2011

Falar...



Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Drummond de Andrade

Lembre-se...



Lembre-se que o melhor relacionamento é aquele no qual o amor de um pelo outro é maior do que a necessidade que um tem do outro


Autor desconhecido





13 julho, 2011

Quem matou o Amor?


Houve uma vez, na história do mundo, um dia terrível, em que o Ódio - o rei dos maus sentimentos, dos defeitos e das más virtudes - convocou uma reunião com todos os seus súditos.
 
Todos os sentimentos escuros do mundo e os desejos mais perversos do coração humano chegaram a essa reunião com muita curiosidade, porque queriam saber qual o motivo de tanta urgência.

Quando todos já estavam presentes, falou o Ódio:

- Os reuni aqui porque desejo com todas as minhas forças matar alguém!
 
Ninguém estranhou muito, pois era o Ódio quem estava falando e ele sempre queria matar alguém, mas perguntaram-se quem seria tão difícil de matar que o Ódio necessitaria da ajuda de todos.

- Quero matar o Amor - disse o Ódio.

Muitos sorriram com maldade, pois mais de um ali tinha a mesma vontade.

O primeiro voluntário foi o Mau Caráter:

- Eu irei e podem ter certeza que em um ano o Amor terá morrido, provocarei tal discórdia e raiva que ele não vai suportar.

Depois de um ano se reuniram outra vez e, ao escutar o relato de Mau Caráter, ficaram decepcionados:

- Eu sinto muito, bem que tentei de tudo, mas cada vez que eu semeava discórdia, o Amor superava e seguia seu caminho.
 
Foi então que muito rapidamente ofereceu-se a Ambição para executar a tarefa, fazendo alarde de seu poder, disse:

- Já que Mau Caráter fracassou, irei eu, desviarei a atenção do Amor com o desejo por riqueza e pelo poder, isso ele nunca irá ignorar.

E começou, então, a Ambição o ataque contra a sua vítima, efetivamente, o Amor caiu ferido, mas, depois de lutar arduamente, curou-se: renunciou a todo desejo exagerado de poder e triunfo.
 
Furioso com o novo fracasso, o Ódio enviou os Ciúmes, estes bufões perversos inventaram todo tipo de artimanhas e situações para confundir o Amor, machucaram-no com dúvidas e suspeitas infundadas.

Porém, mesmo confuso, o Amor chorou e pensou que não queria morrer, com valentia e força se impôs sobre eles e os venceu, ano após ano, o Ódio seguiu em sua luta, enviando a Frieza, o Egoísmo, a Indiferença, a Pobreza, a Enfermidade e muitos outros.

Todos fracassavam sempre.

O Ódio, convencido de que o Amor era invencível, disse isso aos demais:

- Nada podemos fazer. O Amor suportou tudo. Levamos muitos anos insistindo e não conseguimos.
 
De repente, de um cantinho do auditório, se levantou um sentimento pouco conhecido e que se vestia todo de preto.
Com um chapéu gigante, ele mantinha o rosto encoberto.
Seu aspecto era fúnebre como o da morte.
 
- Eu matarei o Amor, disse com segurança.

Todos se perguntavam quem seria esse pretensioso que, sozinho, pretendia fazer o que nenhum deles havia conseguido.

O Ódio ordenou:

- Vá e faça!

Havia passado pouco tempo quando o Ódio voltou a convocar a todos para comunicar que finalmente o Amor havia morrido.
Todos estavam felizes mas também surpresos. E o sentimento do chapéu preto falou:
 
- Aqui eu entrego a vocês o Amor, totalmente morto e esquartejado.

E sem dizer mais palavra, encaminhou-se para a saída.

- Espera! - determinou o Ódio, dizendo: em tão pouco tempo você o eliminou completamente, deixando-o desesperado e, por isso mesmo, ele não fez o menor esforço para viver!

Quem é você afinal?

O sentimento, pela primeira vez, levantou seu horrível rosto e disse:

- Sou a Rotina...

A Essência da Alma...



Todos nós sempre estamos à procura de alguém que nos complete...
Mas, se existe tantas pessoas no mundo, por quê passamos a maior parte do tempo sozinhos?
Simplesmente, porque estamos mais preocupados com a aparência, ao invés da essência das pessoas.
Quantas vezes será, que desprezamos uma pessoa que gostava de nós só porque não é uma princesa
ou um príncipe encantado que idealizamos em nossa mente?
Mas você já parou pra pensar se é realmente um sonho maravilhoso que alguém idealiza?
Queremos somente o melhor para nós, e com certas atitudes, nos tornamos egoístas em relação aos outros.
Por isso que hoje, milhares de pessoas continuam tristes e sozinhas sem alguém ao lado para lhe fazer companhia.
Porque não permitem que as outras pessoas as façam feliz.
A única coisa que deveríamos sempre ter em mente, e que na maioria das vezes esquecemos é que um dia a beleza e as coisas materias, esgotam...

E o AMOR permanece...

Deveríamos pensar muito, antes de desprezar alguém que nos demonstra um ato de carinho...

10 julho, 2011

...

Delicadeza


Uma palavra já esquecida...

Delicadeza: esta é a palavra que expressa um sentimento cada vez mais difícil de se encontrar.
Todos nós já passamos muitos dias, ou semanas inteiras, sem receber nenhum gesto de carinho do próximo...

- são períodos difíceis, quando o calor humano desaparece, e a vida se resume a um árduo esforço de sobrevivência.

Nos momentos em que o fogo alheio não aquece nossa alma, devemos axaminar nossa própria lareira.

Devemos colocar mais lenha, e tentar iluminar a sala  em que nossa vida se transformou.

Se somos capazes de amar, também seremos capazes de receber amor: é apenas questão de tempo.

E para isso, mais que nunca, é preciso lembrar-se da palavra esquecida:

Paulo Coelho

Flor, menino e jardim florido


Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou uma jovem e ficou admirada com a flor... logo pensou em Deus.
Cortou a flor e a levou para a igreja... mas, após uma semana a flor tinha morrido.

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la... mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu...

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela: bonita, mas sozinha.
Decidiu voltar todos os dias.
Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo...
Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor, havia um jardim!...

04 julho, 2011

O frio que vem de dentro




Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve.
Teriam que esperar até o amanhecer para poderem receber socorro.

Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam.
Se o fogo apagasse - eles o sabiam, todos morreriam de frio antes que o dia clareasse.
Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira.
Era a única maneira de poderem sobreviver.

O primeiro homem era um racista.
Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura.
Então ele raciocinou consigo mesmo:

- "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro." E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais.

O segundo homem era um rico avarento.
Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou:

- "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso?"

O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prático:

- "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado.

O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve.

Ele pensou:

- "Esta nevasca pode durar vários dias. vou guardar minha lenha."

O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer da lenha que carregava.

Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil.

O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido.

- "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos."

Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou.

Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de Socorro disse:

 "O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro."

Decisão, renovação e vitória



A águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos. Mas para chegar a essa idade, aos 40 anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão.

Aos 40 anos ela está com: As unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar as suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!

Então, a águia só tem duas alternativas: Morrer... ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar 150 dias. Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo. Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o

qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas E só após cinco meses sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.

Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.

Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e outras tradições que nos causaram dor. Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que uma renovação sempre traz.

Autor desconhecido

02 julho, 2011

Quem...


Quem tem um amigo, mesmo que um só, não importa onde se encontre, jamais sofrerá de solidão; poderá morrer de saudades, mas não estará só.

Amir Klink

...



Ao darmos a alguém o nosso amor nunca temos a certeza que iremos receber este amor de volta.
Não ame esperando algo em troca; espere para que este sentimento cresça no coração daquele que você ama.
E, se isso não acontecer, esteja feliz por este sentimento estar crescendo em seu coração...

Não espere...




Não espere o dia em que as pessoas mais importantes de sua vida serão tiradas de você, para poder demonstrar o quanto elas significam em sua vida.
O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem...

Amor Paterno




Certo dia Carlos foi chamado ao escritório da fabrica onde trabalha.
O chefe lhe diz que recebeu um telefonema de uma loja de Tokyo, no qual o balconista pede para que o pai de Carlos pague 70mil yens o mais breve possível, sob pena de ser feita uma queixa na policia .

Carlos não entende do que se trata. Aos poucos, porém, lembra que seu velho pai esteve naquela cidade semanas atrás comprando um aparelho de surdez. Naquela oportunidade, segundo as palavras do seu velho pai, poderia testar o aparelho durante um mês. Caso gostasse, mandaria o dinheiro pelo correio ou através do banco; caso não o quisesse, deveria devolvê-lo pelo correio.

Ocorre que, segundo aquele telefonema, seu pai só poderia testar o aparelho pelo prazo de uma semana. E o prazo se esgotou há quase um mês. Seu pai, velho e surdo, não entendeu as explicações da balconista, apesar de ter nascido no Japão e estudado neste país.

Carlos vai embora bravo e nervoso de bicicleta para casa. Está nervoso e com a cabeça quente, prestes a estourar. No trajeto da fábrica até sua casa vai pensando numa forma de conversar seriamente com seu pai. Talvez já esteja na hora dele falar algumas "verdades", mesmo que isso o machuque. Afinal, a vergonha que ele passou diante do chefe e de seus companheiros da fábrica foi demais.

Mas, conforme vai se aproximando de sua casa, as lembranças de sua infância vêm a sua mente : sua mãe morrendo de parto quando do nascimento de suas irmãs gêmeas. Sempre foi o seu pai quem se fez de mãe e pai, lavando suas roupas, cozinhando, dando-lhe banho, levando-o para a escola, cuidando dele quando ficava doente e acamado.

O pai era exigente e rigoroso, mas nunca lhe faltou nada na mesa. O tempo passou e Carlos se tornou adulto. Em suma, veio a crise econômica no Brasil. Um dia Carlos teve que ir com sua família no Japão. No início foi duro, mas com o tempo, conseguiu algumas economias. Foi quando resolveu trazer o seu velho pai, que estava doente, surdo e sem ninguém para cuidá-lo.

Quando Carlos foi buscá-lo no aeroporto de Narita (Tokyo), seu coração palpitou e se lembrou do dia de sua formatura no colégio, seu pai de terno e gravata sorrindo e olhando para ele. Agora era a sua hora de retribuir tudo que ele lhe fez.

Desde então, procura não trabalhar horas extras, a fim de voltar mais cedo para casa e levar o pai na garupa de sua bicicleta até o supermercado para fazer compras. Muitas vezes seu pai vai resmungando e reclamando que o filho não lhe dá a devida atenção. Carlos não lhe dá atenção, pois ele também, quando criança vivia se queixando da escola e de seus afazeres.

De repente, Carlos olha ao seu redor e vê que já chegou a sua casa. A luz lá dentro está acesa e tudo parece nebuloso e embaraçado. Só, então, ele se dá conta de que seus olhos estão cheios de lágrimas. Percebe que a sua raiva já passou e que está chorando!

Procura se refazer, pois afinal lá dentro estão a sua esposa, os filhos e seu querido pai. Limpa as lágrimas, dá uma volta pelo quarteirão. Na esquina compra aquela comida que seu pai tanto gosta e minutos depois adentram o apartamento onde está o seu maior tesouro: sua família e o seu velho pai!!!

História é verídica.

O vestido azul




Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Ela freqüentava a escola local.
Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina.

"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".

Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola.
Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.

Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?
Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."

Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.
Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.

Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.

A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.

E tudo começou com um vestido azul.

Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.

Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?

Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?

Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.

É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.

Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.

Você acaba de receber um lindo vestido azul.

Faça a sua parte.

Ajude-nos a melhorar o PLANETA!