Páscoa é ser capaz de mudar;
É partilhar a Vida na esperança;
É "seguir em frente" para vencer toda sorte de desafios;
Páscoa é dizer SIM ao AMOR e à VIDA;
É investir na fraternidade;
É lutar por um Mundo melhor;
É vivenciar a solidariedade;
Páscoa é ajudar mais gente a ser gente;
É viver em constante libertação;
É crer na Vida que vencer à morte;
Páscoa é renascimento, é recomeço; é uma chance para melhorarmos nas "coisas" que não gostamos em nós, para sermos mais felizes, por conhecermos a nós mesmos um pouquinho mais, e enxergarmos que hoje somos melhores do que fomos ontem, e que amanhã poderemos ser melhores do que somos hoje.
Feliz Páscoa a todos!
02 abril, 2010
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10 Sugestões para a Vida...
1°Não se preocupe - De todas as atividades humanas, preocupar-se, é a menos produtiva.
2° Não se deixe dominar pelo medo. A maior parte das coisas que tememos nunca acontecem.
3° Não guarde rancor. Ele é uma das cargas mais pesadas da vida.
4° Enfrente um problema de cada vez. Seja como for, só poderá tratá-los um por um.
5° Não leve os problemas para a cama. São maus companheiros do sono.
6° Não compre os problemas dos outros. Eles podem lidar com eles melhor do que você.
7° Não reviva o passado. Ele já passou. Concentre-se no que se passa na tua vida e seja feliz agora.
8° Seja um bom ouvinte. Só quando escutar, obterás idéias diferentes das tuas .
9°Não se deixe abater pela frustração. A autocompaixão só interfere com as ações positivas.
10°Contabilize todas as coisas boas.
''Mas não esqueça as pequenas.
Muitas coisas boas pequenas, fazem uma grande. ''
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Um homem estava perdido no deserto, prestes a morrer de sede...
Quando, esgotado, chegou a uma construção velha, desmoronando, sem janelas e sem teto.
Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol.
Olhando ao redor, viu uma velha bomba d’água, bem enferrujada.
Ele se arrastou até a bomba, agarrou a manivela e começou a bombear, bombear, bombear sem parar.
Nada aconteceu...
Desapontado, caiu prostrado, para trás.
Então notou que ao seu lado havia uma velha garrafa.
Limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:
“Meu Amigo, você precisa primeiro preparar a bomba derramando nela toda a água desta garrafa.”
“Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez, antes de partir, para o próximo viajante.”
O homem olhou bem e, de fato, lá estava a água.
A garrafa estava quase cheia de água!
De repente, ele se viu num dilema.
Se bebesse aquela água, poderia sobreviver.
Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, e ela não funcionasse, morreria de sede.
Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca...
Que fazer?
Ou beber a água da garrafa e desprezar a mensagem?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba.
Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear...
A bomba pôs-se a ranger e chiar, mas nada aconteceu!
E a bomba foi rangendo e chiando.
Então, surgiu um fiozinho de água, depois um pequeno fluxo e, finalmente, a água jorrou com abundância!
Para alívio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina.
Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente.
Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.
Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante, acrescentando uma pequena nota:
“Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta.”
Moral da história: Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projeto pois este demandará um enorme investimento de tempo, recursos, preparo e conhecimento.
Quantos ficam parados, satisfazendo-se com pequenos resultados, quando poderiam conquistar significativas vitórias.
E você...???
O que falta para despejar esta garrafa de água que você guarda, e conseguir água fresca em abundância, de uma nova fonte ???
Um dia ...
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia nós percebemos que as mulheres têm instinto "caçador" e fazem qualquer homem sofrer ...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom...
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase:
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas..."
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos
todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Mário Quintana
Portas e Janelas
Olhe para o alto ...
Olhe para o alto e veja a sua montanha,
A montanha que está aí, dentro de você!
São imensos os desafios, os medos, a descrença, os conflitos, as dúvidas, as inseguranças.
Mas você tem dentro de si forças poderosas que precisam ser despertadas!
Olhe para o Alto e ouse ser aquilo que você deseja ser.
Olhe para o alto e ouse ter grandes esperanças, acreditando poder transformar sonhos em realidade.
Olhe para o alto e ouse fazer de cada desafio um motivo para reforçar em si o espírito de luta,
garra e determinação de vencer.
Por isso, esforce-se o mais que puder!
E quando chegar ao topo e olhar para baixo, sentirá a satisfação de ter a montanha a seus pés, e o prazer supremo da conquista.
(autor: desconhecido)
A Alma do Mundo
Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de Deus que permitiu a cura.
Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade, e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.
Uns queriam um emprego melhor; outros, só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outros, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapato novo; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfluo; outros, apenas o necessário.
Há dois tipos de sabedoria: a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.
Tenha a sabedoria superior.
Seja um eterno aprendiz na escola da vida.
A sabedoria superior tolera, a inferior julga;
a superior alivia, a inferior culpa;
a superior perdoa, a inferior condena.
Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar!
(Chico Xavier)
“O vendedor de sonhos”
Sem sonhos, os monstros que nos assediam, estejam eles alojados em nossa mente ou no terreno social, nos controlarão.
O objetivo fundamental dos sonhos não é o sucesso, mas nos livrar do fantasma do conformismo.
Quem não é generoso consigo mesmo jamais o será com os outros.
Quem cobra muito de si mesmo é um carrasco dos outros.
A generosidade é um dos maiores sonhos que devemos difundir no grande “caos social”.
Generosidade é uma palavra que habita os dicionários, mas raramente o coração psíquico.
Só dorme bem quem aprende primeiramente a repousar dentro de si.
É possível fugir dos monstros de fora, mas não dos que temos dentro da mente.
Os egoístas vivem no calabouço das suas angústias, mas os que atuam na dor dos outros aliviam a própria dor.
Sou apenas um caminhante que perdeu o medo de se perder.
Os que vendem sonhos são como o vento: você ouve a sua voz, mas não sabe de onde ele vem e nem para onde vai.
O importante não é o mapa, mas a caminhada.
Não existem heróis.
Todo gigante encontra obstáculos que o transformam em criança.
Se quiserem vender o sonho da solidariedade, terão de aprender a enxergar as lágrimas nunca choradas, as angústias nunca verbalizadas, os temores que nunca contraíram os músculos da face.
Nunca procurei meu filho e lhe perguntei quais eram seus temores ou suas mais marcantes frustrações.
Impus regras para eles, lhe apontei erros, mas jamais vendi sonhos de que sou um ser humano que precisa conhecê-lo e precisa ser amado por ele.
Nunca procurei um aluno que expressasse um ar de tristeza, irritabilidade ou indiferença.
Mas a vida me ensinou...
Somos criativos em excluir, mas inábeis em incluir.
Começamos a entender que, quando somos frágeis, aí é que nos tornamos fortes.
Não existem pessoas imprestáveis, mas pessoas mal valorizadas, mal utilizadas, mal exploradas.
O ser humano morre não quando seu coração deixa de pulsar, mas quando de alguma forma deixa de se sentir importante.
Aprenda que uma pessoa pode ferir seu corpo, mais jamais poderá ferir sua emoção, a não ser que você permita.
A vida sem extingue rapidamente no parêntese do tempo.
Vivê-la lenta e deslumbradamente é o grande desafio dos mortais.
Citações do livro de Augusto Cury
As 7 Verdades do Bambu
Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô corre aqui!
Explica-me como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva… este bambu é tão fraco e continua de pé?
Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade.
A figueira quis enfrentar o vento.
O bambu nos ensina sete coisas.
Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
Primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades.
Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas.
É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho?
Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo).
Sabe que vai precisar deles.
Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore.
Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos.
Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
Quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos.
Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável.
Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
Quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s).
Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco.
Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos.
Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis.
Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos.
Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
Sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo.
Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes.
Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
Sétima lição que o bambu nos dá é exatamente o título do livro: ele só cresce para o alto.
Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.
SEJA COMO O BAMBU... Ele verga mais não quebra...
(Pe. Léo)
Amor combina com liberdade
Havia um homem que possuía muitos pássaros.
Como vivia só, esses animais eram como filhos. Gostava de todos, mas, havia um,que lhe era especial.
Se tratava de um velho canário belga, que ganhara do pai.
O pequenino pássaro, fora o primeiro de sua coleção e durante longo tempo, sua única companhia.
Mas um dia , sem motivo, o passarinho, apareceu doente.
De olhar melancólico nunca mais cantara, queria novamente a sua liberdade.
Perceber e aceitar esse desejo eram coisas que não entravam na cabeça do seu dono.
A atitude do companheiro parecia ingratidão:
Sempre lhe tratara bem.
Nunca lhe deixara faltar alimento e amor.
No entanto, agora essa! " Não vou soltá-lo" ! Concluiu.
Algum tempo passou, e o animal foi definhando cada vez mais.
Sua morte parecia iminente.
Não tendo outra escolha o velho homem deixou a gaiola aberta.
O canário com dificuldade andou até a portinhola, permaneceu algum tempo hesitante entre ficar e partir, mas, acabou decidindo pela segunda opção.
Aquele foi um longo dia; solitário e triste...
Na manhã seguinte, o bom homem acordou com um canto idêntico ao do pássaro que partira.
Abrindo apressadamente a janela deparou-se com o amigo que cantava como nunca havia cantado.
Essas visitas se repetiram ainda durante vários anos.
Com as pessoas acontece da mesma forma.
Amor não combina com algemas e prisões.
Quem ama deixa sempre às portas abertas à espera que o amor verdadeiro possa se manifestar...
Marcos Lima e Ronaldo Oliveira
Quanto você vale?
Peça para um publicitário descrever um botão de camisa,
você ficará deslumbrado com tantas funcionalidades que ele vai achar para o botão e vai até mudar o seu conceito sobre o "pobre" botãozinho.
Peça para uma pessoa apaixonada descrever a pessoa amada, aquela pessoa bem "feiazinha"
que você conhece desde a infância e vai até pensar que ele está falando de outra pessoa.
O apaixonado enche a descrição de delicadezas, doçura e gentilezas, transformando a fera em bela em instantes.
Peça para o poeta descrever o sol e a lua, e você vai se encantar pelos poderes apaixonantes da lua, pela beleza do sol que irradia seus raios como se fossem gotas do milagre divino no arrebalde da tarde quente onde o amor convida os apaixonados para viver a vida intensamente...
Peça para um economista falar da economia mundial e tome uma lição de números e mercados, bolsas e câmbios oscilantes, inflação e mercados emergentes, e se não sair de perto, vai acreditar que em breve teremos a maior recessão da história e que a China é o melhor lugar do mundo para se viver.
Agora, peça para uma pessoa desanimada ou depressiva falar da vida, do sol, da lua, dos botões, das rosas e do amor para você ver.
Pegue um banquinho e um lenço e sente-se para chorar.
É só reclamação, frustração, dores, misérias e desconfiança geral.
Você sente a energia te contaminando, vai fazendo mal, vai te deixando sem forças, porque os desanimados, os reclamões e depressivos tem o poder "vampiresco" de sugar energias do bem e transformar em medo, e o medo paralisa as pessoas de tal forma que fica difícil até o mais simples pensar.
E você?
Como é que você descreve a sua vida?
Quem é você para você mesmo?
Como seria um comercial da sua vida?
Como você venderia o produto "você"?
Você é barato, tem custo acessível ou é daquelas figuras caras, daquelas que não tem tempo para perder com a tristeza e com o passado?
Você tem 1001 utilidades?
Alias, você vive em que século mesmo?
São os teus olhos que refletem o que vai na sua alma, e o que vai na sua alma se reflete na qualidade de vida que você leva.
É o seu trabalho que representa o seu talento, ou não.
Por isso, não tem outro jeito, seja o melhor divulgador de você mesmo, valorize-se, esteja sempre pronto para dar o seu melhor, com seu melhor sorriso, com sua melhor roupa, com seu melhor sentimento, com suas melhores intenções, com sua gentileza sempre pronta para entrar em ação.
Seja OMO, BRASTEMP, Lux de Luxo, e se for chocolate, que seja logo Godiva, suíço e caro, porque gente especial igual a você não existe em nenhum mercado, e tem que valer sempre mais.
VALORIZE-SE!, não importa o que você faz, importa sim como você faz, isso sim, faz toda a diferença.
Paulo Roberto Gaefke
....
Um rapaz pediu a Jesus ...
Um rapaz pediu a Jesus um emprego, e uma mulher que o amasse muito.
No dia seguinte, abriu o jornal e tinha um anuncio de emprego.
Ele foi, viu a fila muito grande e disse: eles são melhores do que eu, e foi embora.
No caminho, um garoto lhe deu uma rosa .... no ónibus ele chateado joga a rosa fora.
E, ao chegar em casa, briga com Jesus ...
É assim que me tratas?
É assim que me amas ?
E vai dormir.
Em sonho Jesus diz: "O emprego era seu ,mas você não confiou e desistiu antes de lutar; aquela rosa foi eu que te dei ... inspirei aquela criança a lhe dar !!!
O amor da sua vida, estava sentada ao seu lado.
Em vez de você dar a rosa a ela você a jogou fora."
Você entendeu como Jesus age na sua vida ?
Ele abre as portas te mostra o caminho, mas a tua fé e tão pouca que desiste no primeiro obstáculo.
Não desista!
Confie que Jesus pode agir na sua vida...
Os obstáculos existem para ver até onde vai a tua fé ...
Tem que ACREDITAR!!
"Cuidado com os burros motivados"
Em Heróis de verdade, o escritor combate a supervalorização da aparência e diz que falta ao Brasil competência, e não auto-estima
“O mundo precisa de pessoas mais simples e verdadeiras.”
Istoé - Quem são os heróis de verdade?
Roberto Shinyashiki - Nossa sociedade ensina que, para ser uma pessoa de sucesso, você precisa ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucas pessoas deram certo. Isso é uma loucura. Para cada diretor de empresa, há milhares de funcionários que não chegaram a ser gerentes. E essas pessoas são tratadas como uma multidão de fracassados. Quando olha para a própria vida, a maioria se convence de que não valeu a pena porque não conseguiu ter o carro nem a casa maravilhosa. Para mim, é importante que o filho da moça que trabalha na minha casa possa se orgulhar da mãe. O mundo precisa de pessoas mais simples e transparentes. Heróis de verdade são aqueles que trabalham para realizar seus projetos de vida, e não para impressionar os outros. São pessoas que sabem pedir desculpas e admitir que erraram.
Istoé - O sr. citaria exemplos?
Roberto Shinyashiki - Dona Zilda Arns, que não vai a determinados programas de tevê nem aparece de Cartier, mas está salvando milhões de pessoas. Quando eu nasci, minha mãe era empregada doméstica e meu pai, órfão aos sete anos, empregado em uma farmácia. Morávamos em um bairro miserável em São Vicente (SP) chamado Vila Margarida. Eles são meus heróis. Conseguiram criar seus quatro filhos, que hoje estão bem. Acho lindo quando o Cafu põe uma camisa em que está escrito “100% Jardim Irene”. É pena que a maior parte das pessoas esconda suas raízes. O resultado é um mundo vítima da depressão, doença que acomete hoje 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídio do que homicídio. Por que tanta gente se mata? Parte da culpa está na depressão das aparências, que acomete a mulher que, embora não ame mais o marido, mantém o casamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz se sentir realizado, mas o faz se sentir seguro.
Istoé - Qual o resultado disso?
Roberto Shinyashiki - Paranóia e depressão cada vez mais precoces. O pai quer preparar o filho para o futuro e mete o menino em aulas de inglês, informática e mandarim. Aos nove ou dez anos a depressão aparece. A única coisa que prepara uma criança para o futuro é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los para o futuro, os malucos dos pais estão roubando a infância dos filhos. Essas crianças serão adultos inseguros e terão discursos hipócritas. Aliás, a hipocrisia já predomina no mundo corporativo.
Istoé - Por quê?
Roberto Shinyashiki - O mundo corporativo virou um mundo de faz-de-conta, a começar pelo processo de recrutamento. É contratado o sujeito com mais marketing pessoal. As corporações valorizam mais a auto-estima do que a competência. Sou presidente da Editora Gente e entrevistei uma moça que respondia todas as minhas perguntas com uma ou duas palavras. Disse que ela não parecia demonstrar interesse. Ela me respondeu estar muito interessada, mas, como falava pouco, pediu que eu pesasse o desempenho dela, e não a conversa. Até porque ela era candidata a um emprego na contabilidade, e não de relações públicas. Contratei na hora. Num processo clássico de seleção, ela não passaria da primeira etapa.
Istoé - Há um script estabelecido?
Roberto Shinyashiki - Sim. Quer ver uma pergunta estúpida feita por um presidente de multinacional no programa O aprendiz? “Qual é seu defeito?” Todos respondem que o defeito é não pensar na vida pessoal: “Eu mergulho de cabeça na empresa. Preciso aprender a relaxar.” É exatamente o que o chefe quer escutar. Por que você acha que nunca alguém respondeu ser desorganizado ou esquecido? É contratado quem é bom em conversar, em fingir. Da mesma
forma, na maioria das vezes, são promovidos aqueles que fazem o jogo do poder.
O vice-presidente de uma das maiores empresas do planeta me disse: “Sabe, Roberto, ninguém chega à vice-presidência sem mentir.” Isso significa que quem fala a verdade não chega a diretor?
Istoé - Temos um modelo de gestão que premia pessoas mal preparadas?
Roberto Shinyashiki - Ele cria pessoas arrogantes, que não têm a humildade de se preparar, que não têm capacidade de ler um livro até o fim e não se preocupam com o conhecimento. Muitas equipes precisam de motivação, mas o maior problema no Brasil é competência. Cuidado com os burros motivados. Há muita gente motivada fazendo besteira. Não adianta você assumir uma função para a qual não está preparado. Fui cirurgião e me orgulho de nunca um paciente ter morrido na minha mão. Mas tenho a humildade de reconhecer que isso nunca aconteceu graças a meus chefes, que foram sábios em não me dar um caso para o qual eu não estava preparado. Hoje, o garoto sai da faculdade achando que sabe fazer uma neurocirurgia. O Brasil se tornou incompetente e não acordou para isso.
Istoé - Está sobrando auto-estima?
Roberto Shinyashiki - Falta às pessoas a verdadeira auto-estima. Se eu preciso que os outros digam que sou o melhor, minha auto-estima está baixa. Antes, o ter conseguia substituir o ser. O cara mal-educado dava uma gorjeta alta para conquistar o respeito do garçom. Hoje, como as pessoas não conseguem nem ser nem ter, o objetivo de vida se tornou parecer. As pessoas parece que sabem, parece que fazem, parece que acreditam. E poucos são humildes para confessar que não sabem. Há muitas mulheres solitárias no Brasil que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem pose de que está tudo bem.
Istoé - Por que nos deixamos levar por essa necessidade de sermos perfeitos em tudo e de valorizar a aparência?
Roberto Shinyashiki - Isso vem do vazio que sentimos. A gente continua valorizando os heróis. Quem vai salvar o Brasil? O Lula. Quem vai salvar o time? O técnico. Quem vai salvar meu casamento? O terapeuta. O problema é que eles não vão salvar nada! Tive um professor de filosofia que dizia: “Quando você quiser entender a essência do ser humano, imagine a rainha Elizabeth com uma crise de diarréia durante um jantar no Palácio de Buckingham.” Pode parecer incrível, mas a rainha Elizabeth também tem diarréia. Ela certamente já teve dor de dente, já chorou de tristeza, já fez coisas que não deram certo. A gente tem de parar de procurar super-heróis. Porque se o super-herói não segura a onda, todo mundo o considera um fracassado.
Istoé - O conceito muda quando a expectativa não se comprova?
Roberto Shinyashiki - Exatamente. A gente não é super-herói nem superfracassado. A gente acerta, erra, tem dias de alegria e dias de tristeza. Não há nada de errado nisso. Hoje, as pessoas estão questionando o Lula em parte porque acreditavam que ele fosse mudar suas vidas e se decepcionaram. A crise será positiva se elas entenderem que a responsabilidade pela própria vida é delas.
Istoé - É comum colocar a culpa nos outros?
Roberto Shinyashiki - Sim. Há uma tendência a reclamar, dar desculpas e acusar alguém. Eu vejo as pessoas escondendo suas humanidades. Todas as empresas definem uma meta de crescimento no começo do ano. O presidente estabelece que a meta é crescer 15%, mas, se perguntar a ele em que está baseada essa expectativa, ele não vai saber responder. Ele estabelece um valor aleatoriamente, os diretores fingem que é factível e os vendedores já partem do princípio de que a meta não será cumprida e passam a buscar explicações para, no final do ano, justificar. A maioria das metas estabelecidas no Brasil não leva em conta a evolução do setor. É uma chutação total.
Istoé - Muitas pessoas acham que é fácil para o Roberto Shinyashiki dizer essas coisas, já que ele é bem-sucedido. O senhor tem defeitos?
Roberto Shinyashiki - Tenho minhas angústias e inseguranças. Mas aceitá-las faz minha vida fluir facilmente. Há várias coisas que eu queria e não consegui. Jogar na Seleção Brasileira, tocar nos Beatles (risos). Meu filho mais velho nasceu com uma doença cerebral e hoje tem 25 anos. Com uma criança especial, eu aprendi que ou eu a amo do jeito que ela é ou vou massacrá-la o resto da vida para ser o filho que eu gostaria que fosse. Quando olho para trás, vejo que 60% das coisas que fiz deram certo. O resto foram apostas e erros. Dia desses apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigão me perguntou: “Quem decidiu publicar esse livro?” Eu respondi que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir.
Istoé - Como as pessoas podem se livrar dessa tirania da aparência?
Roberto Shinyashiki - O primeiro passo é pensar nas coisas que fazem as pessoas cederem a essa tirania e tentar evitá-las. São três fraquezas. A primeira é precisar de aplauso, a segunda é precisar se sentir amada e a terceira é buscar segurança. Os Beatles foram recusados por gravadoras e nem por isso desistiram. Hoje, o erro das escolas de música é definir o estilo do aluno. Elas ensinam a tocar como o Steve Vai, o B. B. King ou o Keith Richards. Os MBAs têm o mesmo problema: ensinam os alunos a serem covers do Bill Gates. O que as escolas deveriam fazer é ajudar o aluno a desenvolver suas próprias potencialidades.
Istoé - Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Roberto Shinyashiki - A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade. A primeira é instituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. A segunda loucura é: “Você tem de estar feliz todos os dias.” A terceira é: “Você tem que comprar tudo o que puder.” O resultado é esse consumismo absurdo. Por fim, a quarta loucura: “Você tem de fazer as coisas do jeito certo.” Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. Você precisa ser feliz tomando sorvete, levando os filhos para brincar.
Istoé - O sr. visita mestres na Índia com freqüência. Há alguma parábola que o sr. aprendeu com eles que o ajude a agir?
Roberto Shinyashiki - Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes.
Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. A maior parte pega o médico pela camisa e diz: “Doutor, não me deixe morrer. Eu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero ser feliz.” Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis. Uma história que aprendi na Índia me ensinou muito. O sujeito fugia de um urso e caiu em um barranco. Conseguiu se pendurar em algumas raízes. O urso tentava pegá-lo. Embaixo, onças pulavam para agarrar seu pé. No maior sufoco, o sujeito olha para o lado e vê um arbusto com um morango. Ele pega o morango, admira sua beleza e o saboreia. Cada vez mais nós temos ursos e onças à nossa volta. Mas é preciso comer os morangos...
Quando me tornei invisível
Já não sei em que data estamos.
Nesta casa não há folhinhas e, em minha memória tudo está revolto.
As coisas antigas foram desaparecendo.
E eu também fui apagando sem que ninguém se desse conta.
Quando a família cresceu, me trocaram de quarto.
Depois, me passaram a outro menor ainda acompanhada de minhas netas.
Agora ocupo a edícula, no quintal de trás.
Prometeram-me trocar o vidro quebrado da janela, mas se esqueceram.
E nas noites, por ali sopra um ventinho gelado que aumenta minhas dores reumáticas.
Um dia a tarde me dei conta que minha voz desapareceu.
Quando falo, meus filhos e meus netos não me respondem.
Conversam sem olhar para mim, como se eu não estivesse com eles.
Às vezes, digo algo, acreditando que apreciarão meus conselhos.
Mas não me olham, não me respondem.
Então, me retiro para o meu canto antes de terminar a caneca de café.
O faço para que compreendam que estou enojada, para que venham procurar-me e me peçam perdão…
Mas ninguém vem.
No dia seguinte lhes disse:
- Quando eu morrer, então sim vão sentir minha falta
E meu neto perguntou:
- Estás viva, vovó? (rindo-se)
Estive três dias chorando em meu quarto, até que numa certa manhã, um dos meninos entrou
a jogar umas rodas velhas…
Nem o bom dia me deu.
Foi então quando me convenci de que sou invisível.
Uma vez, os meninos vieram dizer-me que no dia seguinte iríamos todos ao campo.
Fiquei muito feliz.
Fazia tanto tempo que não saía!
Fui a primeira a levantar.
Quis arrumar as coisas com calma.
Nos, os velhos tardamos muito, assim, me ajeitei a tempo para não atrasá-los.
Em pouco tempo, todos entravam e saíam da casa correndo, jogando bolsas e brinquedos no carro.
Eu já estava pronta e muito alegre.
Parei na porta e fiquei esperando.
Quando se foram, compreendi que eu não estava convidada.
Talvez porque não cabia no carro.
Senti como meu coração se encolhia, o queixo me tremia como alguém que tinha vontade de chorar.
Eu os entendo...
São jovens....
Riem, sonham, se abraçam, se beijam.
E eu... Antes beijava os meninos, me agradava tê-los nos braços, como se fossem meus.
E, até cantava canções de berço que havia esquecido.
Mas um dia…
Minha neta acabava de ter um bebê.
Me disse que não era bom que os velhos beijassem aos meninos por questões de saúde.
Desde então, não me aproximei mais deles.
Tenho tanto medo de contagiá-los!
Eu os bendigo a todos e os perdôo, porque... que culpa eles têm, de que eu tenha me tornado invisível?
Texto Original- "El dia que me volvi invisible"
autora-Silvia Castillejon Peral
Cidade do México-2002
Entrevista com Deus
Sonhei que tive uma entrevista com Deus.
“Então, você gostaria de me entrevistar?” Deus perguntou.
“Se o Sr. tiver tempo”, eu disse.
Deus sorriu.
“Meu tempo é a eternidade. Quais as questões que você tem em mente para mim”?
“O que o surpreende mais na humanidade?”
Deus respondeu:
“Que eles se aborrecem com a infância, se apressam para crescer e depois desejam ser crianças novamente”.
“Que eles perdem sua saúde para juntar dinheiro e depois perdem seu dinheiro para recuperar sua saúde”.
“Que por pensarem ansiosamente no futuro, eles esquecem o presente, de tal maneira que eles não vivem nem o presente, nem o futuro”.
“Que eles vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido”.
Deus colocou minha mão na sua e ficamos silenciosos por um tempo.
Então eu perguntei:
“Como um Pai, quais seriam algumas das lições que o Sr. Gostaria que seus filhos aprendessem”?
“Que eles aprendessem que eles não podem obrigar ninguém a amá-los, tudo o que eles podem fazer é se deixarem amar”.
“Que eles aprendessem que não é bom se comparar aos outros”.
“Que eles aprendessem a perdoar, praticando o perdão”.
“Que eles aprendessem que são necessários apenas poucos segundos para abrir feridas profundas naqueles que eles amam, mas podem ser necessários muitos anos para cicatriza-las”.
“Que eles aprendessem que uma pessoa rica não é aquela que tem mais, mas é aquela que necessita menos”.
“Que eles aprendessem que há pessoas que os amam profundamente, mas simplesmente ainda não sabem como expressar ou mostrar seus sentimentos”.
“Que eles aprendessem que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-la diferentemente”.
“Que eles aprendessem que não é suficiente que eles se perdoem uns aos outros, mas eles também devem perdoar a si mesmos”.
“Obrigado pelo seu tempo”, eu falei humildemente. Há ainda alguma coisa que o Sr. gostaria que suas crianças soubessem”?
Deus sorriu e disse:
“Somente saibam que eu estou aqui....SEMPRE”.