21 abril, 2011

A crença do velho árabe analfabeto






Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que certa vez, o rico chefe de uma grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou :

- Por que oras com tanta fé?
Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler?
O velho respondeu: Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele. 
- Como assim? ... indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou:
Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra - respondeu.
Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa sobre o autor dela?
- Pela marca do ourives.
O servo sorriu e acrescentou: Quando ouves passos de animais, ao redor da tenda, como sabes, depois, se foi um carneiro, um cavalo, um boi?
- Pelos rastros - respondeu o chefe, surpreendido.
Então, o velho analfabeto convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, e exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais lá em cima, não podem ser de homens!
Neste momento, o orgulhoso caravaneiro de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.
A narrativa comovente de autor desconhecido no ensina que Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais em todos os lugares: na manhã que nasce calma, no dia que transcorre com o calor do sol ou com a chuva que molha a relva...
Senhor, ensina-nos a percebê-lo nas maravilhas da criação. Amém!

“He ain’t heavy, he is my brother!” – Ele não pesa, é meu irmão!


É sobre a entidade "Missão dos Orfãos", em Washington, DC.

Foi lá que ficou eternizada a música "He ain't heavy, he is my brother" dos "The Hollies ".

(você pode não estar lembrando da música, mas depois de ouvir, se lembrará do grande sucesso!)

Conta a história que certo padre estava de plantão na “Missão dos Órfãos”, instituição a que pertencia, quando ouviu alguém bater na porta.
Era noite cerrada, de frio intenso, pela forte neve que caía.

Ao abrir, deparou-se com um menino, repleto de neve, com pouca roupa, trazendo em suas costas, uma outra criança, de idade inferior.
 
A fome estava estampada no seu rosto e a miséria de ambos comoveu o padre, que, ao mandá-los entrar, disse:
 
- Ele deve ser muito pesado!
 
O pequeno respondeu:
 
- Ele não pesa! É meu irmão. (“He ain’t heavy, he is my brother” – como diz a canção)
 
Não eram de fato irmãos de sangue, mas sim… irmãos de rua.

Ambos foram depois, adotados pelo padre.

O compositor do trecho musical tomou conhecimento do caso e inspirando-se na frase do menino , fez o refrão!

O Bem que se espalha, recairá sempre, em quem o pratica.

Na constante ausência de solidariedade, onde a violência e o egoísmo imperam, criar um novo olhar, um gesto de amor e esperança….é algo MAIOR – o AMOR! .

Veja o Vídeo aqui!