14 novembro, 2010

Relógio do Coração



Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...

E tem mais:

Não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará...

Mário Quintana

Quem planta colhe (Semeadura)



Quem planta árvores, colhe alimento.

Quem semeia flores, colhe perfume.

Quem semeia o trigo, colhe o pão.

Quem planta amor, colhe amizade.

Quem semeia alegria, colhe felicidade.

Quem planta a vida, colhe milagres.

Quem semeia a verdade, colhe confiança.

Quem planta fé, colhe a certeza.

Quem semeia carinho, colhe gratidão.


No entanto, há quem prefira...

semear tristeza e colher desconsolo,

plantar discórdia e colher solidão,

semear vento e colher tempestade,

plantar ira e colher desafeto,

semear descaso e colher um adeus,

plantar injustiça e colher abandono.


Somos semeadores conscientes, espalhamos diariamente milhões de sementes ao nosso redor.
Que possamos escolher sempre as melhores, para que ao recebermos a dádiva da colheita farta, tenhamos apenas motivos para agradecer...

Tire o Pó...Se Precisar


Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!
Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever "Eu te amo" sobre os móveis !
Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar" - mas depois descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar- todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!
E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém...

... as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida...

Caso você ainda não tenha percebido:

A VIDA É CURTA .... APROVEITE-A!!!

Tire o pó ... se precisar...

...Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta, dar um passeio ou visitar um amigo, assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?

Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR!

Tire o pó..... se precisar...

...Mas você não terá muito tempo livre... para beber suco preferido, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, brincar com os cachorros, ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!

Tire o pó... se precisar...

...mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente....

- Pense bem, este dia não voltará jamais !!

Tire o pó... se precisar....

...Mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora...

E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!

Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua amizade, de sua alegria e do que você ensinou.


AFINAL:

"Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida."

...


“A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar.”
John L. Beckley

...


“Nada como o tempo…”
Mário Quintana

...



“Os que desprezam os pequenos acontecimentos,
nunca farão grandes descobertas…”

Pequenos momentos mudam grandes rotas!
Augusto Cury

...


“Permanecendo o que somos,
não podemos nos tornar aquilo que precisamos ser.”
Max DePree

Sabe porque o anel de compromisso se usa no quarto dedo?


Existe uma lenda chinesa que conseguiu explicar de uma maneira bonita e muito convincente!

Os polegares representam os pais;

Os indicadores representam teus irmãos e amigos;

O dedo médio representa a ti mesmo;

O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge;

O dedo mindinho representa teus filhos;

Agora junta tuas mãos palma com palma, depois, une os dedos médios de forma que fiquem apontando a ti mesmo, como na imagem abaixo:

Agora tenta separar de forma paralela teus polegares (que representam teus pais) e você vai notar que eles se separam porque teus pais não estão destinados a viver contigo até o dia da tua morte. Una os dedos novamente.

Agora tenta separar igualmente os dedos indicadores (que representam teus irmãos e amigos) e você vai notar que também se separam porque eles se vão e tem destinos diferentes como se casar e ter filhos.

Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (que representam teus filhos) e estes também se abrem porque teus filhos crescem e quando já não precisam mais de nós… se vão. Una os dedos novamente.

Finalmente, tente separar teus dedos anelares (o quarto dedo que representa teu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplesmente não consegues separá-los.

Isto se deve ao fato de que um casal esta destinado a estar unido até o último dia da sua vida e é por isso que o anel se usa neste dedo.

Vale pensar nisso…

Quando o Amor Acaba



De repente, o que era luz se faz sombra.
A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias.
E muita gente afirma: O amor acabou!
Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem ouve.
O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano.
Afinal, o amor move o mundo e enche a vida de alegria.
Mas será que o amor acaba?
Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.
Onde há um grupamento humano há a necessidade de amor.
Amor de pais, de filhos, de amigos.
Amor entre um homem e uma mulher.
Que importa de que tipo é o amor?
Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve.
E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar?
Por que permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado?
É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante.
Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos.
Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem.
São nossos pais, irmãos, esposos e filhos...
Eles deveriam ser nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar.
Para eles deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis.
Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa.
É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.
E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos lar.
E assim vamo-nos afastando dos seres amados.
E ainda há a negligência.
Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.
Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer.
Assim vamos deixando a vida seguir.
De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram.
Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde.
O trem da vida seguiu e nós nem o vimos passar.
É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.
Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada.
E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial; daquele filho divertido; daquela mãe dedicada; daquele pai amoroso; daquele companheiro que estava bem ao lado, caminhando junto.
Não... O amor não morre, nós o deixamos murchar, apagar-se.
É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor.
Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva.
Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.
O amor não morre nunca.
Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.
Experimente!
Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram.
Não deixe que as más lembranças o contaminem.
Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes.
Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama.
E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor.

Driblando a Adversidade



A capacidade do ser humano de superar adversidades é inacreditável.
E certos exemplos nos levam a acreditar que o ser humano não descobriu tudo de que é capaz. Também nos servem de exemplos para nossas próprias vidas.
Um desses é o pianista João Carlos Martins.

Começou a estudar piano aos 8 anos de idade.
Após 9 meses de aula vencia, com louvor, o concurso da Sociedade Bach de São Paulo.
Um prodígio.
Rapidamente ele desenvolveu uma carreira de pianista internacional.
Tocou nas principais salas de concerto do mundo.
Dedicou-se à obra de Bach.
No auge da fama, sofreu um grande revés.
Jogando futebol, sua outra paixão além da música, caiu sobre o próprio braço.
O acidente o privou dos movimentos da mão.
Para qualquer pessoa, uma tragédia.
Para ele, um desastre total.
Mas não se deu por vencido.
Submeteu-se a cirurgias, dolorosas sessões de fisioterapia, injeções na palma da mão.
E voltou ao piano e às melhores salas de concerto.
Com dor e com paixão.
Mas a persistência de Martins voltaria a ser testada.
Anos depois, vítima de um assalto na Bulgária, foi violentamente agredido.
Como conseqüência, teve afetado o movimento de ambas as mãos.
Para recuperar as suas ferramentas de trabalho, voltou às salas de cirurgia e à fisioterapia.
Conseguiu voltar ao amado piano mais uma vez.
Finalmente, em 2002, a seqüela das lesões venceu.
A paralisia definitivamente dominou suas duas mãos.
Era o fim de um pianista.
Afastou-se do piano, não da sua grande paixão, a música.
Aos 63 anos de idade, ele foi estudar regência.
Dois anos depois, regeu a Orquestra Inglesa de Câmara, em Londres.
Em um concerto, em São Paulo, surpreendeu outra vez.
Regeu o Nona Sinfonia de Beethoven, totalmente de cor.
Ele precisou decorar todas as notas da obra por ser incapaz de virar a página da partitura.
A platéia rompeu em aplausos.
Mas João Carlos Martins ainda tinha mais uma surpresa para o público naquela noite.
Pediu que subissem um piano pelo elevador do palco.
E, com apenas três dedos que lhe restaram, ele tocou uma peça de Bach.
A Ária da Quarta Corda foi originalmente escrita para violino.
É uma peça musical em que o violinista usa apenas a corda sol para executar a bela melodia.
Bom, Martins a executou ao piano com três dedos.
E, embora não fosse a sua intenção, a impressão que ficou no ar é que todos os presentes se sentiram muito pequenos ante a grandeza de João Carlos Martins.
Como Martins, existem muitos exemplos.
Criaturas que têm danificado seu instrumento de trabalho e dão a volta por cima, não se entregando à adversidade.
Recordamos de Beethoven, compositor, perdendo a audição e, nem por isso deixando de compor.
De Helen Keller, cega, surda, muda se tornando a primeira pessoa com tripla deficiência a conseguir um título universitário. Tornou-se oradora, porta-voz dos deficientes, escritora.

Pense nisso e não se deixe jamais abater porque a adversidade o abraça...
Pense: você a pode vencer...Vença-a.

Um pai não desiste...



Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.

Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos.

O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.

Seu pai o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhe oferecer, depois o abandonariam.

Os insistentes conselhos do pai retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro dele uma forca, e junto a ela uma placa com os dizeres:

"Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".

Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse:

"Meu filho quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro".

"Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos iram se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos".

"É por isso que eu construí essa forca, sim, ela é para você, e eu quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela."

O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.

O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.

Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do seu pai e começou a chorar e dizer:

"Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde, é tarde demais".

Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.

A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:

"Eu nunca segui os conselhos do meu pai, não pude alegra-lo quando estava vivo, mas pelo menos, desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada".

Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse:

- "Ah se eu tivesse uma nova chance..." -

Então pulou, sentiu a corda por um instante apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes; a forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:

"Essa é sua nova chance, eu te amo muito".

Seu pai...

...


Não existe um caminho para a paz;
A paz é o caminho...
John Kenedy (ex-presidente dos EUA)

...


Caminhe com confiança e ousadia...
Há uma mão lá em cima que o ajudará a avançar...

Ser Espírita



Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.
Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.
O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.
Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.
Anormal é não ser bom.
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.
Isto é ser espírita.