Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para espinha bífida feita dentro do útero materno em um feto de só 21 semanas de gestação em uma autêntica proeza médica, nunca imaginou que sua máquina fotográfica registraria talvez o grito a favor da vida mais eloqüente conhecido até hoje.Enquanto Paul Harris cobria na Universidade de Vanderbilt em Nashville,Tennessee, o que considerou uma das boas notícias no desenvolvimento deste tipo cirurgias, captou quando o bebê tirou sua mão pequena do interior do útero da mãe dele tentarando segurar um dos dedos do doutor que estava intervindo.A foto espetacular pode ser acessada na página http://www.aciprensa.com/foto.htm (ou no final deste texto) que foi publicada por vários jornais nos Estados Unidos e a repercussão dela cruzou o mundo para chegar na Irlanda onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto ocorrido no período de gestação.A mão pequena que comoveu o mundo, pertence a Samuel Alexander cujo nascimento foi em dezembro passado. Quando pensamos bem nisto, a foto é ainda mais que eloqüente. A vida do bebê está literalmente por um fio; os especialistas sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno e que deveriam tratá-lo lá dentro, corrigir a anomalia fatal e fechá-lo para que o bebê continuasse seu crescimento.Por tudo isso, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais importantes e uma recordação de uma das operações mais extraordinárias registradas no mundo. A história atrás da imagem ainda é mais impressionante. São a luta e a experiência passada por um casal que decidiu esgotar todas as possibilidades, até o último recurso, para salvar a vida do primeiro filho deles. A odisséia de Julie e Alex Arms, que moram na Geórgia, Estados Unidos. Eles lutaram durante muito tempo para ter um bebê. Julie, enfermeira de 27, anos de idade, sofreu dois abortos antes de ficar grávida do pequeno Samuel. Porém, quando completou 14 semanas de gestação começou a sofrer câimbras fortes e um teste de ultrasom mostrou as razões. Quando foi revelado a forma do cérebro e a posição do bebê no útero, o teste comprovou problemas sérios.O cérebro de Samuel estava mal-formado e a espinha dorsal também mostrou anomalias. O diagnóstico, como já era esperado, foi que o bebê sofria de espinha bífida e eles poderiam decidir entre um aborto ou um filho com sérias incapacidades. De acordo com Alex, 28 engenheiro aeronáutico, eles se sentiram destruídos pelas notícias mas, pela profunda fé deles, o aborto nunca seria uma opção. Antes de se permitir derrubar, o casal decidiu procurar uma solução por seus próprios meios e foi quando ambos começaram a buscar ajuda pela Internet. A mãe de Julie achou uma página que trazia detalhes de uma cirurgia fetal experimental desenvolvido por uma equipe da Universidade de Vanderbilt. Deste modo, eles entraram em contato com Doutor Joseph Bruner (de quem é o dedo que Samuel segura na foto) e começou uma corrida contra o tempo.Uma espinha dorsal bífida pode levar a danos cerebrais, gerar paralisias diversas e até mesmo uma incapacidade total. Porém, quando pode ser corrigido antes do bebê nascer, muitas são as chances de cura. Apesar do grande risco pelo bebê não poder nascer ainda naquele momento, os Arms decidiram recomenda-lo a Deus. A operação foi um sucesso. Durante ela, os médicos puderam tratar o bebê - cujo tamanho não era maior do que o de um porquinho da índia - sem tirá-lo do útero, fechar a abertura originada pela deformação e proteger a coluna vertebral de modo que os sinais vitais nervosos pudessem ir agora para cérebro.Agora Samuel se tornou o paciente mais jovem que foi sujeito aquele tipo de intervenção e embora ainda não tenha sentido a pele da mãe dele e ainda não conheça o mundo que há fora do útero da mãe é perfeitamente possível que Samuel Alexander Arms estreite novamente mão do médico Bruner.
As fotos da cirurgia e a foto do bebe já maior e saudável e diante de tudo isso não entendo como tem pessoas que não acreditam na existencia de um Deus Maravilhoso!
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