07 julho, 2008

As Mulheres são fantásticas!

A Mãe e o Pai estavam assistindo televisão, quando a Mãe disse:- Estou cansada e já é tarde, vou me deitar!Foi à cozinha fazer os sanduíches para o lanche do dia seguinte na escola, passou água nas taças das pipocas, tirou a carne do freezer para o jantar do dia seguinte, confirmou se as caixas dos cereais estavam vazias, encheu o açucareiro, pôs tijelas e talheres na mesa e preparou a cafeteira do café para estar pronta para ligar no dia seguinte. Pôs ainda umas roupas na máquina de lavar, passou uma camisa a ferro pregou um botão que estava caindo. Guardou umas peças de jogo que ficaram em cima da mesa, e pôs o telefone no lugar. Regou as plantas, despejou o lixo, e pendurou uma toalha para secar. Bocejou, espreguiçou-se, e foi para o quarto.Parou ainda no escritório e escreveu uma nota para o Professor do filho, pôs num envelope junto com o dinheiro para pagamento de uma visita de estudo, e apanhou um caderno que estava caído debaixo da cadeira.Assinou um cartão de aniversário para uma amiga, selou o envelope, e fez uma pequena lista para o supermercado. Colocou ambos perto da carteira.Nessa altura, o Pai disse lá da sala:- Pensei que você tinha ido se deitar.- Estou a caminho! respondeu ela. Pôs água na tijela do cão e chamou o gato para dentro de casa. Certificou-se de que as portas estavam fechadas. Espreitou para o quarto de cada um dos filhos, apagou a luz do corredor, pendurou uma camisa, atirou umas meias para o cesto de roupa suja e conversou um bocadinho com o mais velho que ainda estava estudando no quarto. Já no quarto, acertou o despertador, preparou a roupa para o dia seguinte e arrumou os sapatos. Depois lavou o rosto, passou creme, escovou os dentes e acertou uma unha quebrada.A essa altura, o pai desligou a televisão e disse:- Vou me deitar. E foi. Sem mais nada. Notaram aqui alguma coisa de extraordinário? Ainda perguntaram por que é que as mulheres vivem mais... E são tão MARAVILHOSAS?PORQUE SÃO MAIS FORTES... FEITAS PARA RESISTIR... “Existem muitos motivos para não se amar uma pessoa, mas apenas um para amá-la”.
(Carlos Drummond de Andrade)

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