28 novembro, 2010

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Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo,
Já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo,
Já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida,
Já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono,
Já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos,
Já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram,
Já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou,
Já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois,
Já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza,
Já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena,
Já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar,
Já calei quando deveria gritar.

Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.

Já fingi ser o que não sou para agradar uns,
Já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade...
Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer,
Já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo.

Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.

Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram...

Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.

Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.

Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!

Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!

Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.

Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!

Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.

Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.

Você pode até me empurrar de um penhasco .... eu vou dizer:

- E daí?

EU ADORO VOAR!

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"Eu sofro de mimfobia
Tenho medo de mim mesmo
Mas me enfrento todo dia."
Millôr Fernandes

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"... Que minha solidão me sirva de companhia.

Que eu tenha a coragem de me enfrentar.

Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo."

(Clarice Lispector)

Receita de arrumar gaveta



Separe coisa por coisa:


de um lado o pólen do passado


as raízes do que foi importante


os retratos os bilhetes


os horários de chegada de todos os navios-piratas

os sinos que anunciam que há um amigo na estrada

do outro lado um espaço vazio


para o que vai acontecer


as surpresas do destino

os desatinos do acaso

Roseana Murray

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"Aprendi que minhas delicadezas nem sempre serão suficientes para despertar a suavidade alheia."
(Caio F. Abreu)

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"Mas não sou completa, não.
Completa lembra realizada.
Realizada é acabada.
Acabada é o que não se renova a cada instante da vida e do mundo.
Eu vivo me completando... mas falta um bocado."
(Clarice Lispector)

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A gente não se liberta de um hábito atirando-o pela janela:
é preciso fazê-lo descer a escada, degrau por degrau.
(Mark Twain)

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''Todos os dias, quando acordo, vou correndo tirar a poeira da palavra amor..."
Clarice Lispector

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Sol E Lua



Quando o SOL e a LUA se encontraram pela primeira vez, se apaixonaram perdidamente e a partir daí começaram a viver um grande amor.
Acontece que o mundo ainda não existia e no dia que Deus resolveu criá-los, deu-lhes então o toque final ...o brilho !
Ficou decidido também que o SOL iluminaria o dia e que a LUA iluminaria a noite, sendo assim, seriam obrigados a viverem separados.
Abateu-se sobre eles uma grande tristeza quando tomaram conhecimento de que nunca mais se encontrariam.

A LUA foi ficando cada vez mais amargurada, mesmo com o brilho que Deus havia lhe dado, ela foi se tornando solitária.

O SOL por sua vez havia ganhado um título de nobreza "ASTRO REI", mas isso também não o fez feliz.

Deus então chamou-os e explicou-lhes: Vocês não devem ficar tristes, ambos agora já possuem um brilho próprio.
Você LUA, iluminará as noites frias e quentes, encantará os enamoradose será diversas vezes motivo de poesias.
Quanto a você SOL , sustentará esse título porque será o mais importante dos astros, iluminará a terra durante o dia, fornecerá calor para o ser humano e a sua simples presença fará as pessoas mais felizes.

No entanto sua preocupação era tão grande que resolveu fazer um pedido a ELE: Senhor, ajude a LUA por favor, ela é mais frágil do que eu, não suportará a solidão...
E Deus em sua imensa bondade criou então as estrelas para fazerem companhia a ela.

A LUA entristeceu-se muito com seu terrível destino e chorou dias a fio... já o SOL ao vê-la sofrer tanto, decidiu que não poderia deixar-se abater pois teria que dar-lhe forças e ajudá-la a aceitar o que havia sido decidido por Deus.

A LUA sempre que está muito triste recorre as estrelas que fazem de tudo para consolá-la, mas quase sempre não conseguem.

Hoje eles vivem assim....separados, o SOL finge que é feliz, a LUA não consegue esconder que é triste.

O SOL ainda esquenta de paixão pela LUA e ela ainda vive na escuridão da saudade.

LUA e SOL seguem seu destino, ele solitário mas forte, ela acompanhada das estrelas, mas fraca. Humanos tentam a todo instante conquistá-la, como se isso fosse possível.

Vez por outra alguns deles vão até ela e voltam sempre sozinhos, nenhum deles jamais conseguiu trazê-la até a terra, nenhum deles realmente conseguiu conquistá-la, por mais que achem que sim.

Acontece que Deus decidiu que nenhum amor nesse mundo seria de todo impossível, nem mesmo o da LUA e o do SOL... e foi aí então que ele criou o eclipse.

Hoje SOL e LUA vivem da espera desse instante, desses raros momentos que lhes foram concedidos e que custam tanto a acontecer.

Quando você olhar para o céu a partir de agora e ver que o SOL encobriu a LUA é porque ele deitou-se sobre ela e começaram a se amar e é ao ato desse amor que se deu o nome de eclipse.

Importante lembrar que o brilho do êxtase deles é tão grande que aconselha-se não olhar para o céu nesse momento, seus olhos podem cegar de ver tanto amor...

Borbolete-se!!!


Rudolf Steiner, pai da Antroposofia, disse que: as borboletas são flores que se desprenderam da terra...
E que as flores são borboletas que a terra apreendeu...

Seja como for, se as flores marcam a primavera, as borboletas são seu símbolo maior.

São quatro fases da mesma vida: ovo, lagarta, crisálida e borboleta.

Enquanto ovo, é princípio vivo, puro.
Representa a potencialidade do ser, guardada dentro de um invólucro de heranças parentais.

É fundamental para desenvolver a solidez das bases estruturais do indivíduo.
Mas num determinado momento, torna-se necessário romper com essa capa de proteção, para caminhar sobre as próprias pernas.

A lagarta tem o aprendizado da terra, do rastejar, das coisas que se processam lentamente.
Simboliza os cuidados com o mundo físico, com os aspectos materiais que compõem a existência cotidiana.
Pode ser o lado pesado da vida.

A crisálida é o encapsular para gestar.
É como se retornasse ao estágio do ovo, mas só que por escolha pessoal.
É criar um casulo para si mesmo, como forma de conectar-se com seus sentimentos, sua interioridade e seus próprios desejos.

E, finalmente, as asas libertam a borboleta!
Mas, para se chegar à borboleta, é preciso superar o conforto e a comodidade do “já conhecido”...

É preciso deixar morrer o velho e partir ao encontro das possibilidades em aberto, sem certezas, sem garantias.

A borboleta é a lição viva de que tudo é passageiro.

Assim também somos nós...

Uns vivem para sempre no ovo...

Outros jamais passam de lagarta...

E tem gente que vive gestando um sonho, um ideal, mas sem nada realizar...

Ainda existem aqueles que, com esforço, se libertam, ganham asas e voam leves!
Pousam aqui e ali, no colorido das flores, e só de existir fazem a vida mais bela!

Identifique em que fase você está e observe como fazer para processar a sua metamorfose.

Viver é cumprir fase por fase.
Desapegar-se do antigo e entregar-se ao novo até ser capaz de voar.

Desperte e tente uma nova forma!
Deixe acontecer em você esse misterioso processo de se abrir para florescer!
Deixe aparecer suas asas, suas melhores cores, seu vôo!

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''O sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores...''
Mário Quintana

Trem da Vida


Onde passa o trem da vida?
Eu preciso encontrar a plataforma e o local de embarque nesse trem.
Dizem que a felicidade e os sonhos mais lindos estão no caminho desse trem.
Você sabe onde passa o trem da vida?
Dizem que ele leva os mais felizes, os realizados.
Eu ando tão angustiado, tão desanimado com o mundo e com as pessoas, que eu preciso entrar nesse trem.
Já revirei a cidade, procurei por velhas estações, por pessoas de todos os credos e idades, todos dizem que já ouviram falar no trem da vida, mas não sabem onde apanhá-lo.
Você sabe onde passa o trem da vida?
Eu quero viajar nesse trem, preciso encontrar um grande amor, preciso encontrar um pouco de paz, preciso encontrar a realização, preciso deixar de apenas sonhar.
Onde passa o trem da vida?
Foi num sonho, numa noite dessas onde o sono costuma demorar, eu me vi parado na frente da minha casa, estava pronto para o trabalho, quando um trem estancou à minha frente.
Assustado, eu entrei no primeiro vagão e encontrei milhares de rostos conhecidos.
Estavam ali a minha mãe, o meu pai, meus irmãos, amigos de infância, colegas de trabalho, amigos da escola, vizinhos e pessoas que um dia passaram pela minha vida.
Sentei-me e fui invadido por uma doce sensação, senti-me envolvido pela energia de todas aquelas pessoas, percebi que uns gostavam muito de mim, outros me admiravam, e alguns, mesmo não me conhecendo profundamente, me abraçavam mentalmente.
Percebi que eu estava no trem da vida há muito tempo, que o trem da vida passava todos os dias bem na porta da minha casa, e eu não percebia.
O trem da vida que traz alegria e sonhos realizados, é a nossa maneira de viver, de fazer amigos, de agradecer pelo dia e pela noite, pelo sol e pela chuva.
O trem da vida é a nossa comunhão com Deus.
Quanto mais estamos sintonizados com Deus, mais o trem passa na nossa frente...

O Colibri



Carlos era um garoto estudioso.
Seu problema era a falta de paciência.
Se ele estivesse fazendo a lição de casa e algo saísse errado, logo se irritava.
Jogava longe o caderno, a régua, o lápis e desistia do trabalho.
A atitude preocupava seus pais.
Os conselhos eram reprisados todos os dias.
Sem nenhum efeito.
Uma manhã, ao abrir a janela do seu quarto, Carlos viu um beija-flor sobrevoando o jardim.
Debruçou-se na janela e ficou observando.  

O lindo pássaro, de penas verdes e azuis, batia rapidamente as asas, parava diante de uma flor.
Depois descia até o chão, pegava um raminho e subia até o galho de um pinheiro.
Tornava a descer e subir, sempre carregando um raminho no bico.
A cena deixou Carlos extasiado.

Chamou o pai, a mãe, o irmão.
Todos ficaram longo tempo olhando o trabalho contínuo do beija-flor que logo teve ajuda da sua companheira.
O encantamento era geral.
Naquela noite, houve uma violenta tempestade. Ventos fortes. Chuva.
Pela manhã, o ninho estava no chão. Carlos ficou olhando triste. Tanto trabalho por nada.
Logo o sol saiu.

Os ramos começaram a secar.
A natureza tornou a sorrir maravilhas.
O casal de beija-flores se apresentou no jardim e recomeçou a tarefa. 

Raminho após raminho foi sendo levado.
A construção do novo ninho demorou alguns dias.
Tinha a forma de uma concha bem funda.
A fêmea se acomodou e botou dois ovinhos.
Carlos passou a visitar o ninho.

Se a fêmea se afastava, ele ia dar uma espiadela.
Numa bela tarde, que surpresa!

Os filhotinhos haviam nascido.
Já estavam com os biquinhos abertos, esperando que a mamãe beija-flor colocasse o alimento.
Nessa hora, o pai de Carlos aproveitou para falar:
Você já imaginou, meu filho, se no dia daquela tempestade, quando o ninho caiu, os beija-flores tivessem desistido?
O exemplo deles é de persistência e paciência.

Procure reforçar essas qualidades dentro de você.
Se você desistir, na primeira dificuldade, perderá a chance de realizar coisas maravilhosas.

Pense nisso...

27 novembro, 2010

Dez Coisas que Deus não vai perguntar naquele dia...


1... Deus não vai perguntar que tipo de carro você dirigiu.
Ele vai perguntar quantas pessoas você levou que não tinham transporte.

2... Deus não vai perguntar o tamanho da sua casa.
Ele vai perguntar quantas pessoas você recebeu na sua casa.

3... Deus não vai perguntar sobre as roupas que você tinha no seu roupeiro.
Ele vai perguntar quantos você ajudou a vestir.

4... Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário.
Ele vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.

5... Deus não vai perguntar qual era o nome do seu trabalho.
Ele vai perguntar se você fez o seu trabalho da melhor maneira possível.

6... Deus não vai perguntar quantos amigos você teve.
Ele vai perguntar de quantas pessoas você era amigo.

7... Deus não vai perguntar em que bairro você vivia.
Ele vai perguntar como você tratou os seus vizinhos.

8... Deus não vai perguntar sobre a cor da sua pele.
Ele vai perguntar sobre o conteúdo do seu caráter.

9... Deus não vai perguntar por que você levou tanto tempo para procurar a Salvação.
Ele irá amavelmente levar você para a sua mansão no céu, e não para os portões do Inferno.

10... Deus não vai precisar perguntar para quantas pessoas você enviou esta mensagem.
Ele já sabe a sua decisão.

O peso do papel

Uma pobre senhora, com visivel ar de tristeza estampado no rosto, entrou numa merciaria, aproximou-se do proprietário, conhecido pelo seu modo grosseiro,e pediu-lhe fiado alguns mantimentos.
Explicou que o seu marido estava muito doente, não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.
O comerciante riu-se dela e ordenou que se retirasse do seu estabelecimento.
Pensando na necessidade da sua familia ela implorou:

-Por favor senhor, eu dar-lhe-ei o dinheiro assim que o tiver...

Ele respondeu-lhe que ela não tinha credito e nem conta na sua loja.

Um outro freguês, que estava por perto e assistira a este drama, aproximou-se do dono da mercearia e disse-le que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.

Então, o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:

-Você tem uma lista de mantimentos?

-Sim - respondeu ela.

-Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos!

A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu algumas coisas e o depositou suavemente na balança.

Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu em baixo. Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:

-Eu não posso acreditar!

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.

Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando outros mantimentos até não caber mais nada.

O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido.

Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:

'' Meu Deus, Vós conheceis as minhas necessidades e deixo tudo nas tuas mãos''

O homem deu a mercadoria para a pobre mulher no mais completo silêncio.
Ela agradeceu e saiu da merciaria.
O freguês pagou a conta e disse:

-Valeu cada centavo... Só Deus sabe o quanto pesa uma oração!

Dedicatória aos Amigos...


Um dia a maioria de nós irá separar-se.

Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.

Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje não tenho mais tanta certeza disso.

Em breve cada um vai para seu lado, seja pelo destino ou por algum desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas que trocaremos.

Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Até que os dias vão passar, meses...anos... até este contacto se tornar cada vez mais raro.

Vamo-nos perder no tempo....
Um dia os nossos filhos vão ver as nossas fotografias e perguntarão: "Quem são aquelas pessoas?" Diremos...que eram nossos amigos e...... isso vai doer tanto! 

Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons anos da minha vida!
 A saudade vai apertar bem dentro do peito.

Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente......
Quando o nosso grupo estiver incompleto... reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.

E, entre lágrimas abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes desde aquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vida, isolada do passado.

E perder-nos-emos no tempo.....
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida te passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades....
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!

14 novembro, 2010

Relógio do Coração



Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente.
Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia.
Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas.
Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho.
Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas.
E há casamentos que, ao olhar para trás, mal preenchem os feriados da folhinha.
Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas.
Há eventos que marcaram, e que duram para sempre, o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado.
Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra “eternidade”.
Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo.
Mas conforme meu espírito, houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião.
O relógio do coração hoje descubro, bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso.
Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente.
Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo.
É olhar as rugas e não perceber a maturidade.
É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças do que viveu.
Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo.

O tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...

E tem mais:

Não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará...

Mário Quintana

Quem planta colhe (Semeadura)



Quem planta árvores, colhe alimento.

Quem semeia flores, colhe perfume.

Quem semeia o trigo, colhe o pão.

Quem planta amor, colhe amizade.

Quem semeia alegria, colhe felicidade.

Quem planta a vida, colhe milagres.

Quem semeia a verdade, colhe confiança.

Quem planta fé, colhe a certeza.

Quem semeia carinho, colhe gratidão.


No entanto, há quem prefira...

semear tristeza e colher desconsolo,

plantar discórdia e colher solidão,

semear vento e colher tempestade,

plantar ira e colher desafeto,

semear descaso e colher um adeus,

plantar injustiça e colher abandono.


Somos semeadores conscientes, espalhamos diariamente milhões de sementes ao nosso redor.
Que possamos escolher sempre as melhores, para que ao recebermos a dádiva da colheita farta, tenhamos apenas motivos para agradecer...

Tire o Pó...Se Precisar


Pense que a camada de pó vai proteger a madeira que está por baixo dela!
Uma casa só vai virar um lar quando você for capaz de escrever "Eu te amo" sobre os móveis !
Antigamente eu gastava no mínimo 8 horas por semana para manter tudo bem limpo, caso "alguém aparecesse para visitar" - mas depois descobri que ninguém passa "por acaso" para visitar- todos estão muito ocupados passeando, se divertindo e aproveitando a vida!
E agora, se alguém aparecer de repente?
Não tenho que explicar a situação da minha casa a ninguém...

... as pessoas não estão interessadas em saber o que eu fiquei fazendo o dia todo enquanto elas passeavam, se divertiam e aproveitavam a vida...

Caso você ainda não tenha percebido:

A VIDA É CURTA .... APROVEITE-A!!!

Tire o pó ... se precisar...

...Mas não seria melhor pintar um quadro ou escrever uma carta, dar um passeio ou visitar um amigo, assar um bolo e lamber a colher suja de massa, plantar e regar umas sementinhas?

Pese muito bem a diferença entre QUERER e PRECISAR!

Tire o pó..... se precisar...

...Mas você não terá muito tempo livre... para beber suco preferido, nadar na praia (ou na piscina), escalar montanhas, brincar com os cachorros, ouvir música e ler livros, cultivar os amigos e aproveitar a vida!!

Tire o pó... se precisar...

...mas a vida continua lá fora, o sol iluminando os olhos, o vento agitando os cabelos, um floco de neve, as gotas da chuva caindo mansamente....

- Pense bem, este dia não voltará jamais !!

Tire o pó... se precisar....

...Mas não se esqueça que você vai envelhecer e muita coisa não será mais tão fácil de fazer como agora...

E quando você partir, como todos nós partiremos um dia, também vai virar pó!!!

Ninguém vai se lembrar de quantas contas você pagou, nem de sua casa tão limpinha, mas vão se lembrar de sua amizade, de sua alegria e do que você ensinou.


AFINAL:

"Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida."

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“A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar.”
John L. Beckley

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“Nada como o tempo…”
Mário Quintana

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“Os que desprezam os pequenos acontecimentos,
nunca farão grandes descobertas…”

Pequenos momentos mudam grandes rotas!
Augusto Cury

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“Permanecendo o que somos,
não podemos nos tornar aquilo que precisamos ser.”
Max DePree

Sabe porque o anel de compromisso se usa no quarto dedo?


Existe uma lenda chinesa que conseguiu explicar de uma maneira bonita e muito convincente!

Os polegares representam os pais;

Os indicadores representam teus irmãos e amigos;

O dedo médio representa a ti mesmo;

O dedo anelar (quarto dedo) representa o seu cônjuge;

O dedo mindinho representa teus filhos;

Agora junta tuas mãos palma com palma, depois, une os dedos médios de forma que fiquem apontando a ti mesmo, como na imagem abaixo:

Agora tenta separar de forma paralela teus polegares (que representam teus pais) e você vai notar que eles se separam porque teus pais não estão destinados a viver contigo até o dia da tua morte. Una os dedos novamente.

Agora tenta separar igualmente os dedos indicadores (que representam teus irmãos e amigos) e você vai notar que também se separam porque eles se vão e tem destinos diferentes como se casar e ter filhos.

Tente agora separar da mesma forma os dedos mindinhos (que representam teus filhos) e estes também se abrem porque teus filhos crescem e quando já não precisam mais de nós… se vão. Una os dedos novamente.

Finalmente, tente separar teus dedos anelares (o quarto dedo que representa teu cônjuge) e você vai se surpreender ao ver que simplesmente não consegues separá-los.

Isto se deve ao fato de que um casal esta destinado a estar unido até o último dia da sua vida e é por isso que o anel se usa neste dedo.

Vale pensar nisso…

Quando o Amor Acaba



De repente, o que era luz se faz sombra.
A época do namoro, as delicadezas e olhares apaixonados dão lugar à amargura, à aridez dos dias.
E muita gente afirma: O amor acabou!
Uma sentença que cai pesada sobre os ombros de quem ouve.
O fim do amor talvez seja a mais triste notícia para um ser humano.
Afinal, o amor move o mundo e enche a vida de alegria.
Mas será que o amor acaba?
Afinal, é um sentimento tão forte que ultrapassa a barreira dos relacionamentos pessoais e deságua nas relações sociais.
Onde há um grupamento humano há a necessidade de amor.
Amor de pais, de filhos, de amigos.
Amor entre um homem e uma mulher.
Que importa de que tipo é o amor?
Basta que ele exista para que seu perfume imediatamente transforme os ambientes, ilumine os olhos, torne o ar mais leve.
E se é tão essencial o amor, por que o deixamos acabar?
Por que permitimos que ele se amesquinhe e seja sufocado?
É que nem sempre sabemos priorizar o que realmente é importante.
Nem sempre sabemos cuidar das pessoas que mais amamos.
Por vezes tratamos mal justamente aqueles a quem mais queremos bem.
São nossos pais, irmãos, esposos e filhos...
Eles deveriam ser nossa prioridade, mas parecem estar sempre em último lugar.
Para eles deveríamos guardar os gestos de delicadeza, os afagos, as palavras gentis.
Pior ainda é quando permitimos que os abismos e silêncios aconteçam em nossa casa.
É como um câncer, que começa devagarzinho, vai se instalando e se torna incontrolável.
E tudo começa porque deixamos de conversar, de trocar experiências, de compartilhar o espaço que chamamos lar.
E assim vamo-nos afastando dos seres amados.
E ainda há a negligência.
Deixamos de falar, de sorrir, de dar atenção aos de casa.
Concentrados em pessoas com as quais temos contato meramente social, aos poucos substituímos o grupo familiar pelos amigos, colegas de trabalho e até por gente que acabamos de conhecer.
Assim vamos deixando a vida seguir.
De repente, quando percebemos, o tempo passou, os filhos estão adultos, os irmãos casaram, os pais morreram.
Ou estão idosos demais sequer para ter uma conversa divertida num fim de tarde.
O trem da vida seguiu e nós nem o vimos passar.
É quando chega o arrependimento, a saudade, a vontade de ficar junto mais um pouco.
Nem sempre é preciso esperar: alguém que morre repentinamente, um acidente, uma doença inesperada.
E percebemos, então, que desperdiçamos o tempo que estivemos ao lado daquela pessoa especial; daquele filho divertido; daquela mãe dedicada; daquele pai amoroso; daquele companheiro que estava bem ao lado, caminhando junto.
Não... O amor não morre, nós o deixamos murchar, apagar-se.
É nosso desleixo, desatenção e preguiça que sufocam o amor.
Mas basta regar com cuidado, sorrisos e carinho, para que ele reviva.
Como planta ressequida, o amor bebe as palavras que lhe dirigimos e se reergue.
O amor não morre nunca.
Mesmo que acreditemos que ele está morto e enterrado, que desapareceu, ele apenas aguarda que um gesto de amor o faça reviver.
Experimente!
Olhe para as pessoas de sua família, para o seu amor, e lembre-se das belas coisas que viveram.
Não deixe que as más lembranças o contaminem.
Focalize toda a sua atenção nos momentos mais felizes.
Abrace, afague, sorria junto, diga o quanto os ama.
E se, de repente, seu coração acelerar, seus olhos ficarem úmidos e uma indescritível sensação de felicidade tomar conta de você, não tenha dúvida: são os efeitos contagiantes e deliciosos do amor.

Driblando a Adversidade



A capacidade do ser humano de superar adversidades é inacreditável.
E certos exemplos nos levam a acreditar que o ser humano não descobriu tudo de que é capaz. Também nos servem de exemplos para nossas próprias vidas.
Um desses é o pianista João Carlos Martins.

Começou a estudar piano aos 8 anos de idade.
Após 9 meses de aula vencia, com louvor, o concurso da Sociedade Bach de São Paulo.
Um prodígio.
Rapidamente ele desenvolveu uma carreira de pianista internacional.
Tocou nas principais salas de concerto do mundo.
Dedicou-se à obra de Bach.
No auge da fama, sofreu um grande revés.
Jogando futebol, sua outra paixão além da música, caiu sobre o próprio braço.
O acidente o privou dos movimentos da mão.
Para qualquer pessoa, uma tragédia.
Para ele, um desastre total.
Mas não se deu por vencido.
Submeteu-se a cirurgias, dolorosas sessões de fisioterapia, injeções na palma da mão.
E voltou ao piano e às melhores salas de concerto.
Com dor e com paixão.
Mas a persistência de Martins voltaria a ser testada.
Anos depois, vítima de um assalto na Bulgária, foi violentamente agredido.
Como conseqüência, teve afetado o movimento de ambas as mãos.
Para recuperar as suas ferramentas de trabalho, voltou às salas de cirurgia e à fisioterapia.
Conseguiu voltar ao amado piano mais uma vez.
Finalmente, em 2002, a seqüela das lesões venceu.
A paralisia definitivamente dominou suas duas mãos.
Era o fim de um pianista.
Afastou-se do piano, não da sua grande paixão, a música.
Aos 63 anos de idade, ele foi estudar regência.
Dois anos depois, regeu a Orquestra Inglesa de Câmara, em Londres.
Em um concerto, em São Paulo, surpreendeu outra vez.
Regeu o Nona Sinfonia de Beethoven, totalmente de cor.
Ele precisou decorar todas as notas da obra por ser incapaz de virar a página da partitura.
A platéia rompeu em aplausos.
Mas João Carlos Martins ainda tinha mais uma surpresa para o público naquela noite.
Pediu que subissem um piano pelo elevador do palco.
E, com apenas três dedos que lhe restaram, ele tocou uma peça de Bach.
A Ária da Quarta Corda foi originalmente escrita para violino.
É uma peça musical em que o violinista usa apenas a corda sol para executar a bela melodia.
Bom, Martins a executou ao piano com três dedos.
E, embora não fosse a sua intenção, a impressão que ficou no ar é que todos os presentes se sentiram muito pequenos ante a grandeza de João Carlos Martins.
Como Martins, existem muitos exemplos.
Criaturas que têm danificado seu instrumento de trabalho e dão a volta por cima, não se entregando à adversidade.
Recordamos de Beethoven, compositor, perdendo a audição e, nem por isso deixando de compor.
De Helen Keller, cega, surda, muda se tornando a primeira pessoa com tripla deficiência a conseguir um título universitário. Tornou-se oradora, porta-voz dos deficientes, escritora.

Pense nisso e não se deixe jamais abater porque a adversidade o abraça...
Pense: você a pode vencer...Vença-a.

Um pai não desiste...



Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados a seu serviço.

Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos.

O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.

Seu pai o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhe oferecer, depois o abandonariam.

Os insistentes conselhos do pai retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro dele uma forca, e junto a ela uma placa com os dizeres:

"Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai".

Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse:

"Meu filho quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro".

"Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos iram se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos".

"É por isso que eu construí essa forca, sim, ela é para você, e eu quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela."

O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.

O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.

Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do seu pai e começou a chorar e dizer:

"Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde, é tarde demais".

Pesaroso, o jovem levantou os olhos e avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.

A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:

"Eu nunca segui os conselhos do meu pai, não pude alegra-lo quando estava vivo, mas pelo menos, desta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada".

Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse:

- "Ah se eu tivesse uma nova chance..." -

Então pulou, sentiu a corda por um instante apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes; a forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:

"Essa é sua nova chance, eu te amo muito".

Seu pai...

...


Não existe um caminho para a paz;
A paz é o caminho...
John Kenedy (ex-presidente dos EUA)

...


Caminhe com confiança e ousadia...
Há uma mão lá em cima que o ajudará a avançar...

Ser Espírita



Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão.
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade.
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo.
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno.
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição.
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança.
Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer.
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão.
O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença.
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus.
Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente.
Anormal é não ser bom.
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura.
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante.
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber".
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre.
Isto é ser espírita.