12 setembro, 2010

O Elefante Acorrentado



Você já observou um elefante no circo?
Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais.
Mas, antes de entrar em cena, o elefante permanece preso, quieto,contido somente por uma corrente que aprisionava uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.
Sem dúvida a estaca é um pequeno pedaço de madeira.
E, ainda que a corrente fosse grossa parece óbvio que esse animal, capaz de arrancar uma árvore com sua própria força, poderia, com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.
Que mistério! Por que não foge?

Perguntei então a um adestrador, sobre o mistério do elefante.
Ele explicou que o elefante não escapa porque está amestrado.
Fiz então a pergunta óbvia.
Se está amestrado, por que o prendem? Não houve resposta.
Há alguns anos descobriram que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: 'o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno'.

Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido logo preso.
Naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar.
E apesar de todo o esforço, não pode sair.
A estaca era certamente muito pesada para ele.
E o elefantinho, tentava e nada.
Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino.
Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode.

Jamais, jamais voltou a colocar em prova sua força, e isso muitas vezes acontece com a gente! Vivemos crendo em um montão de coisas que "não podemos, que não vamos conseguir", por mais que tentemos, simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos", que isso ficou gravado na nossa memória com tanta força, que perdemos a criatividade e aceitamos o: "sempre foi assim".

De vez em quando sentimos as correntes e confirmamos o estigma: "Não posso, Nunca poderei é muito grande pra mim!".
A única maneira é tentar de novo e não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter medo de arrebentar as correntes.

Autor Desconhecido

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