20 março, 2010

O Garfo

Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal e lhe foi previsto apenas mais três meses de vida.
Desta forma, ela começou a colocar suas coisas "em ordem". Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus últimos desejos. Conversaram sobre vários pontos e ela lhe disse sobre todas as suas vontades relacionadas ao serviço funerário.
Tudo estava em ordem e o amigo preparava-se para sair quando a mulher lembrou-se de algo muito importante para ela. - Tem mais uma coisa! - Disse excitada. - Do que se trata? - Perguntou o amigo. - Isto é muito importante. - a mulher continuou ...
- Eu quero ser enterrada com um garfo em minha mão direita. O amigo ficou olhando a mulher sem saber o que dizer. - Isto é uma surpresa para você, não é?
- A jovem mulher perguntou. - Bem, para ser honesto, estou confuso com este seu pedido. Respondeu o amigo. A mulher então explicou. - Quando eu era criança e visitava minha avó, quando no jantar os pratos começavam a ser recolhidos, minha vó inclinava-se em minha direção e cochichava em meu ouvido: "Mantenha o seu garfo".
Era minha parte favorita porque eu sabia que algo melhor estava por vir... como o bolo de chocolate ou a torta de maçã.
Algo sempre maravilhoso, e com substância! Assim, eu apenas quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo em minha mão e então perguntarão "para que é o garfo?".
Então quero que lhes diga: "Ela mantém seu garfo porque o melhor está por vir". Tradução de Sérgio Barros

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