Um pequeno menino, que vivia no campo, nunca havia visto um circo. Um deles estava chegando à sua cidade no sábado. O sábado chegou. O menino pediu dinheiro a seu pai para ir assistir o circo. Seu pai meteu a mão no bolso e retirou uma nota, entregando-a ao filho. Era a maior quantidade de dinheiro que aquele menino já havia tido em sua mão. Com os olhos arregalados e brilhantes, ele saiu e foi para a cidade. Logo que chegou à cidade ele viu grande quantidade de pessoas que se amontoavam ao longo da rua principal. Procurou por um lugar onde pudesse ver alguma coisa, acabou encontrando uma vaga e ali se colocou. Foi então que teve o primeiro vislumbre da parada que ali passava. Haviam animais colocados em jaulas e uma banda tocando. Finalmente ele viu um palhaço que divertia a todos no fim do desfile. O pequeno menino estava tão excitado que quando o palhaço passou, ele pegou no bolso o seu precioso dinheiro e entregou ao palhaço. Pensando ter visto o circo, quando havia visto apenas a parada, o pequeno menino se virou e voltou para casa. O pior não é que aspiramos muito alto e falhamos, mas que nos conformamos com muito pouco. Poderíamos ter uma influência maior, mas por medo ou ignorância, por vergonha ou inércia, pegamos a nota de valor mais precioso que possuímos -- a nossa própria vida, e seguimos em direção à parada, em vez de buscarmos o que é real e que verdadeiramente tem importância. Deus tem coisas maravilhosas para nós. Pagou um preço alto -- o sacrifício de Seu Filho, para que pudéssemos desfrutar as grandes bênçãos que preparou para nós. Ele nos revestiu da verdadeira alegria e nossos olhos puderam novamente brilhar de prazer. Mostrou-nos o caminho a seguir, mas iludidos pelos sons e desfiles deslumbrantes deste mundo, muitas vezes deixamo-nos envolver de tal forma que ficamos impressionados com a parada e perdemos o verdadeiro espetáculo que Deus nos concedeu: a felicidade de uma vida.
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