A Cigarra e a Formiga tendo a cigarra cantado durante o verão,
Apavorou-se com o frio da próxima estação.
Sem mosca ou verme para se alimentar,
Com fome, foi ver a formiga, sua vizinha,pedindo-lhe alguns grãos para agüentar
Até vir uma época mais quentinha!- "Eu lhe pagarei", disse ela,
- "Antes do verão, palavra de animal, os juros e também o capital."
A formiga não gosta de emprestar,É esse um de seus defeitos.
"O que você fazia no calor de outrora?"
Perguntou-lhe ela com certa esperteza.
- "Noite e dia, eu cantava no meu posto, sem querer dar-lhe desgosto."
- "Você cantava? Que beleza!Pois, então, dance agora!"
Ao analisarmos a famosa e universal história da Cigarra cantora e a Formiga Trabalhadora podemos encontrar um campo de preconceitos e indiferenças. Talvez a história devesse se chamar: A Cigarra Vagabunda e a Formiga Trabalhadora. Sim, pois a formiga, diferente da cigarra, cumpre todos os requisitos que envolvem a formação de um bom cidadão para toda e qualquer sociedade. Da mesma forma, ela representa um padrão estabelecido pelo homem para emblematizar a superioridade, ou seja, quanto mais conhecimentos caracterizados pela sociedade como fundamentais para o progresso de um país você tiver, mais cidadão você será. Ela cumpre o papel da robotização da educação e do conhecimento. Por outro lado, se observarmos o papel importante que os dois personagens têm no desenvolvimento da história perceberemos a contribuição grandiosa que o personagem da cigarra traz para o desenvolvimento do trabalho árduo que a formiga executa.
Talvez, se fôssemos mais a fundo, retiraríamos a visão de que a atitude da cigarra em cantarolar e tocar seu instrumento é uma atividade vagabunda e daríamos a essa atividade uma caracterização tão árdua e cansativa quanto o trabalho da formiga. Se observarmos essa história no processo constante do ciclo da vida chegaremos à conclusão de que os dons e talentos da cigarra contribuíram de forma significativa para o desenvolvimento do trabalho de sua amiga trabalhadora. E assim é o processo, a cigarra alegrando o dia da formiga com sua canção para aliviar o trabalho da formiga esperando que no inverno ela ofereça uma casa quentinha e comida fresca.
Comparando essa história à educação perceberemos que a intencionalidade é a mesma. Ainda estamos robotizando nossos educandos com conteúdos, muitas vezes, vazios de significações e ajudando-os para que no futuro robotizem os próximos educandos, num constante círculo de dor, tornando-os insensíveis à vida.
A Aprendizagem Significativa de David Ausubel vem romper com o estigma de que o aluno é uma máquina pronta para receber informações de seu professor. Ela vem veicular a necessidade do apoderamento por parte dos educadores de ferramentas que acelerem o processo criativo de forma a desmistificar a educação e diversificar a aprendizagem.
Cada pessoa é portadora de conhecimentos que nascem consigo e de conhecimentos que se desenvolvem no processo de maturação devido ao contato com novas experiências, e isso as tornam imbuídas de habilidades e competências que se despertadas e partilhadas contribuem grandiosamente para a construção de um ser mais humano, competente e capaz, dentro do meio social em que vive.
No processo educativo o significado que o sujeito dá ao material aprendido deve ter a marca do próprio sujeito. É aproveitar tudo aquilo que ele já tem armazenado no seu campo e utilizar como norte para o desenvolvimento da aprendizagem. Para que essa aprendizagem aconteça o aluno precisa ter uma disposição para aprender ou todo e qualquer esforço por parte do professor tornará a aprendizagem mecanizada. Outro ponto importante é que o material tem de ser potencialmente significativo, estimulador de descobertas.
Desse modo, estaremos oportunizando para nossas cigarras (alunos) melhores condições de serem aceitas entre as ilhas de formigas (sociedade) existentes no mundo competitivo em toda sua diversidade e tornando-as competentes, para, por si mesmas, ocuparem seu espaço e construírem seu futuro no desconhecido tempo de inverno...
Talvez, se fôssemos mais a fundo, retiraríamos a visão de que a atitude da cigarra em cantarolar e tocar seu instrumento é uma atividade vagabunda e daríamos a essa atividade uma caracterização tão árdua e cansativa quanto o trabalho da formiga. Se observarmos essa história no processo constante do ciclo da vida chegaremos à conclusão de que os dons e talentos da cigarra contribuíram de forma significativa para o desenvolvimento do trabalho de sua amiga trabalhadora. E assim é o processo, a cigarra alegrando o dia da formiga com sua canção para aliviar o trabalho da formiga esperando que no inverno ela ofereça uma casa quentinha e comida fresca.
Comparando essa história à educação perceberemos que a intencionalidade é a mesma. Ainda estamos robotizando nossos educandos com conteúdos, muitas vezes, vazios de significações e ajudando-os para que no futuro robotizem os próximos educandos, num constante círculo de dor, tornando-os insensíveis à vida.
A Aprendizagem Significativa de David Ausubel vem romper com o estigma de que o aluno é uma máquina pronta para receber informações de seu professor. Ela vem veicular a necessidade do apoderamento por parte dos educadores de ferramentas que acelerem o processo criativo de forma a desmistificar a educação e diversificar a aprendizagem.
Cada pessoa é portadora de conhecimentos que nascem consigo e de conhecimentos que se desenvolvem no processo de maturação devido ao contato com novas experiências, e isso as tornam imbuídas de habilidades e competências que se despertadas e partilhadas contribuem grandiosamente para a construção de um ser mais humano, competente e capaz, dentro do meio social em que vive.
No processo educativo o significado que o sujeito dá ao material aprendido deve ter a marca do próprio sujeito. É aproveitar tudo aquilo que ele já tem armazenado no seu campo e utilizar como norte para o desenvolvimento da aprendizagem. Para que essa aprendizagem aconteça o aluno precisa ter uma disposição para aprender ou todo e qualquer esforço por parte do professor tornará a aprendizagem mecanizada. Outro ponto importante é que o material tem de ser potencialmente significativo, estimulador de descobertas.
Desse modo, estaremos oportunizando para nossas cigarras (alunos) melhores condições de serem aceitas entre as ilhas de formigas (sociedade) existentes no mundo competitivo em toda sua diversidade e tornando-as competentes, para, por si mesmas, ocuparem seu espaço e construírem seu futuro no desconhecido tempo de inverno...
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